Lula: “Todo mundo tem que saber: nós queremos governar um país para todos”

Lula: “O PT nasceu para ser diferente, por isso há um ódio contra o partido” - Foto: Gabriel Paiva

Encerrando seminário do PT e da FPA, nesta sexta (6), o presidente defendeu a reconexão do partido com as bases sociais e mandou recado à Faria Lima: “É muito importante que os banqueiros digam que são contra mim para a gente poder dizer de que lado eles estão”.

No encerramento do seminário “A realidade brasileira e os desafios do Partido dos Trabalhadores”, nesta sexta-feira (6), o presidente Lula entrou ao vivo, por meio de videoconferência, para passar uma mensagem positiva à militância petista. Ele chegou a ler trechos do Manifesto do PT durante sua fala e pediu que fossem revisitadas as razões que levaram à criação da legenda, na década de 1980.

“Todo mundo tem que saber: nós queremos governar um país para todos. Mas a gente precisa dizer em alto e bom som: ‘nós precisamos dar prioridade para as pessoas mais necessitadas, mais frágeis, que ganham menos’. É isso que nós vamos fazer, foi para isso que nós fomos eleitos, é o país que nós teremos presidente”, enfatizou o.

Lula esbanjou orgulho pelo legado de inclusão social do PT. “Se você relembrar a história do Brasil, há dois momentos em que a classe trabalhadora obteve conquistas: foi no governo Getúlio Vargas, com a criação da CLT, da jornada de trabalho e do salário mínimo; e no nosso governo, com as políticas de inclusão social. Resolvemos outro momento da história em que os trabalhadores conquistaram tanto quanto agora ”, revelou.

“Nascemos para ser diferente”

O petista percebeu que a esquerda precisa se reaproximar da população mais vulnerável, o que sempre é diferente das demais correntes políticas. Para Lula, o ódio contra o PT deve, justamente, às bandeiras que campam.

“Se a gente não discutir política dentro da fábrica, do comércio, no bairro, se a gente aparecer nos bairros apenas de quatro em quatro anos para pedir voto, estaremos sendo iguais a qualquer partido nesse país. Nós não nascemos para ser iguais, nascemos para ser diferentes”, defendeu.

“É por isso que há um ódio praticado contra o PT, que há uma perseguição contra o PT, que teve mensalão, Lava Jato. E a gente não pode aceitar essas coisas como algo normal”, concluiu.

Leia mais :  Seminário Nacional do PT debate o Brasil de hoje e os desafios do partido

Banqueiros e especuladores

Ao se referir à recente pesquisa Quaest, Lula se disse satisfeito com o fato de que 90% dos especuladores do mercado financeiro são contrários.

“ É muito importante que os banqueiros digam que são contra mim para a gente poder dizer de que lado eles estão . Quem é o candidato deles? Qual é a política pública, social e econômica que eles querem? Se a gente não faz essa diferença, parece que tudo é igual. E nem tudo é igual. A gente continua vendo os pobres morrendo, e nós nascemos para mudar isso”, ponderou o presidente.

Integração sul-americana

Lula está no Uruguai, onde participa da Cúpula do Mercosul. Durante uma videoconferência com a militância do PT, o presidente fez questão de mencionar o pacto comercial firmado com a União Europeia (UE): “Depois de 25 anos esperando um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, finalmente saiu. Um acordo dessa natureza nunca é tudo o que a gente quer, mas, muitas vezes, é tudo o que é possível fazer e, às vezes, é mais do que aquilo que a gente esperava”.

“Eu acho que o acordo vai ser frutífero para a América do Sul e vai ser frutífero para, eu diria, o comércio do mundo inteiro. Esse acordo envolve uma população de 720 milhões de pessoas e um PIB de US$ 22 trilhões. Portanto, não é uma coisa pequena, é uma coisa extraordinária”, avaliou Lula.

O presidente também visitou o companheiro Pepe Mujica, ícone da esquerda latino-americana, a quem condecorou com a maior honraria brasileira, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.

Leia mais :  Discurso de Gleisi Hoffmann na abertura do Seminário Nacional do PT

Enfrentamento ideológico

Antes da mensagem de Lula, a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o presidente da Fundação Perseu Abramo (FPA), Paulo Okamotto, explicaram o objetivo do seminário e a tarefa de elaborar. Na avaliação de Gleisi, o evento “foi um sucesso”.

“Esse seminário foi concebido para que as pessoas pudessem fazer uma reflexão sobre o momento que vivemos no país, e quais são os desafios que temos em relação a essa conjuntura e realidade”, definindo.

“Esse foi o objetivo, que a gente se reunisse esse tempo, um tempo que expressa publicamente a cara do PT, que está sempre nos embates e debates e na condução do partido”, elogiou a deputada.

Já Okamotto agradeceu ao PT pela confiança na FPA por realizar o seminário. Assim, argumentou, o partido vai ter “mais condições de fazer o enfrentamento ideológico que precisamos fazer na sociedade”.

“Vamos continuar seguindo a orientação da direção nacional e vamos continuar, no ano que vem, fazendo mais paineis como esse, discutindo a realidade brasileira, a questão do clima, da transição energética, a questão dos novos seguros, vamos dar um banho no nosso partido para continuarmos defendendo a classe trabalhadora, o povo brasileiro e o governo Lula.”

 

Do PT Nacional

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