Petistas destacam importância da Campanha da Fraternidade 2010

23-03-10-fraternidade2-D2A Câmara homenageou hoje (23) a Campanha da Fraternidade 2010, cujo lema é “Economia e Vida”. O objetivo da campanha é promover uma economia a serviço da vida e da igualdade, diminuindo a pressão dos interesses do mercado na sociedade. Entre os autores do requerimento para a sessão, estão os petistas Magela (PT-DF), Luiz Couto (PT-PB), Nazareno Fonteles (PT-PI), Nilson Mourão (PT-AC) e Pedro Wilson (PT-GO)

O deputado Magela enfatizou que o objetivo da campanha é mais amplo. É uma colaboração ao trabalho político que exercermos”, disse. Ele defendeu um diálogo permanente entre Igreja, sociedade e Parlamento. O deputado sublinhou que de nada serve a economia senão para melhorar as condições de vida da sociedade. “A campanha é também um lembrete aos políticos que se deixam sucumbir pelo dinheiro”, comentou Magela.

Na avaliação do deputado Luiz Couto a “a economia agressiva alimenta uma a busca por um prazer consumível”. Para ele, a Campanha é um momento de denúncia. “O aspecto mais importante da campanha este ano é denunciar a perversidade que o mercado prega, um interesse financeiro que tem deixado a educação e outras necessidades da população de lado em muitas nações. Felizmente, no Brasil temos um modelo econômico solidário e um governo empenhado em garantir os direitos de nosso povo, um governo que acredita na partilha e faz com que ela exista de fato”.

O deputado Nilson Mourão acredita que o mundo tem avançado em muitos setores, mas o homem tem sido agente de uma grande regressão social. Ele destacou os programas implementados pelo governo Lula como exemplo de democracia e igualdade. “Enquanto os gananciosos levaram o mundo a uma crise nunca vista, porque têm uma visão centrada no lucro, o Brasil conta com um governo preocupado e debruçado na causa social. Um governo que tirou milhões de pessoas de pessoas da pobreza, que está voltado à promoção de uma economia a serviço do homem, não o contrário”, afirmou Mourão.

Para o deputado Pedro Wilson, a campanha remete a um debate sobre a paz e o trabalho do Parlamento. “Fraternidade e debate cristão lembram a paz. Lembram também que a liberdade e a igualdade só se realizam na partilha e que, para isso acontecer, é preciso, no mínimo, uma economia solidária”.

O deputado Chico D’Angelo (PT-RJ) destacou as diferenças das situações vividas no Brasil e Estados Unidos. Lá, o Congresso tem dificultado a aprovação de projetos de interesse da população, mas aqui estaria em maior sintonia com as propostas encaminhadas pelo governo Lula. ” A visão do parlamento norte-americano tem sido egoísta, incompreensível, o que felizmente não acontece no Brasil. Temos avançado na lógica da justiça social e os programas federais têm tido sucesso nesse sentido”, disse.

O petista Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) lembrou que “ainda temos desigualdades profundas causadas pelo desinteresse de uma economia justa por parte da elite. Esse desejo pelo lucro se sobrepõe, então o debate sugerido pela campanha da Fraternidade este ano é fundamental e necessário”, afirmou.

O deputado Marco Maia (PT-RS), vice-presidente da Câmara, disse que debates como os propostos pela campanha são positivos porque contribuem para a construção de uma sociedade livre.

Hérika Tavares, estagiária

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