Governo cria sete novas unidades de conservação ambiental e protege mais 903 mil hectares

CachoeiraGandarela

Recentemente, o Governo Federal criou sete novas unidades de conservação ambiental no País e ampliou outras duas. Com a medida, o Brasil conta agora com mais 903 mil hectares de área protegida em todo o território nacional. A criação dessas unidades beneficia diretamente mais de 800 famílias, que dependem financeiramente da preservação ambiental nas regiões em que vivem.

Os estados beneficiados com a criação das unidades foram Amazonas (Estação Ecológica Alto Maués), Minas Gerais (Parque Nacional Gandarela e Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Geraizeros), Paraná (Parque Nacional de Guaricana) e Pará (Reservas Extrativistas Marinhas Mocapajuba, Mestre Lucindo e Cuinaran). Além disso, houve ampliação das Reservas Extrativistas Araí-Peroba no Pará e a Reserva Extrativista Médio Juruá, no estado do Amazonas.

Segundo o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), membro titular da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a criação e a ampliação das unidades de conservação ambiental demonstram o compromisso do governo Dilma com o desenvolvimento sustentável. “Uma das maiores virtudes do governo da presidenta Dilma é promover o crescimento do País com sustentabilidade ambiental, aliado a distribuição de renda”, destacou.

Reivindicações A criação do Parque Nacional Gandarela, a cerca de 40 km de Belo Horizonte, por exemplo, coloca sobre proteção ambiental um das últimas áreas de Mata Atlântica ainda existente no País e que enfrentava ameaças de desmatamento ilegal. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin destaca o envolvimento das comunidades locais e da sociedade civil na criação das áreas de conservação:

“A criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Geraizeiras, por exemplo, nasceu de reivindicações de movimentos sociais da região e vai atender plenamente às expectativas das comunidades locais. A luta do movimento, que representa e organiza essa população, era pela criação da reserva em uma das poucas áreas do norte de Minas Gerais que apresenta cobertura florestal bastante conservada”, afirmou.

Sustentabilidade Na mesma linha, o Coordenador de Gestão Socioambiental do ICMBio, Daniel Castro, destaca a criação das reservas extrativistas marinhas no Pará, que devem ser responsáveis pela proteção do ecossistema localizado na maior faixa contínua de manguezais do planeta (680 km de costa).

“A criação de reservas extrativistas são obrigatoriamente resultado de reivindicações das próprias comunidades locais. O que se busca nessas reservas, em especial, é compatibilizar a preservação ambiental com o modo de vida tradicional das comunidades. Isso é feito buscando o envolvimento efetivo da sociedade na gestão dessas reservas, de modo a assegurar o uso sustentável dos recursos naturais e a promoção da qualidade de vida dessas populações”, explicou.

Héber Carvalho com Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes

Tags: conservação ambiental, meio ambiente, sustentabilidade, estação ecológica, parque nacional, reserva extrativista, Leonardo Monteiro (MG), PT, Câmara  

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