O rendimento médio do trabalhador cresceu 1,7% de agosto (R$ 2.055,50) para julho (R$ 2.022,04) e a taxa de desocupação de agosto apresentou o menor (5%) índice de toda a série da pesquisa, iniciada em 2002. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, a massa de rendimento médio dos ocupados (R$ 48,2 bilhões) também cresceu em agosto (2,4%) e no ano (1,8%).
Na comparação mensal, o rendimento cresceu em todas as seis regiões pesquisadas: Recife (0,6%); Salvador (1,2%); Belo Horizonte (4,2%); Rio de Janeiro (1,2%); São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (2,5%). Em relação a agosto de 2013, o rendimento subiu no Rio de Janeiro (8,6%), Recife (3,6%) e São Paulo (1,4%), mantendo-se estável em Porto Alegre e recuando 2,4% em Salvador e 0,7% em Belo Horizonte.
Para o deputado José Guimarães (PT-CE), os dados positivos recorrentes acerca da ocupação e da renda dos trabalhadores no País desmentem o terrorismo e a pirotecnia eleitoral que tentam provar a todo custo que a economia brasileira vai mal. “Apesar de a mídia e a oposição tentarem encontrar algum tipo de agenda que possa interditar o processo de consolidação do crescimento da economia em 2014, a vida real demonstra justamente o contrário: o acerto da política dos presidentes Lula e Dilma”, avalia o deputado.
Mais dados – Segundo o IBGE, a população desocupada (1,2 milhão de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações – de agosto de 2014 com relação ao mês anterior e com relação a agosto do ano passado. O contingente de ocupados (23,1 milhões de pessoas) cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável comparado a agosto de 2013. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) mostrou estabilidade em ambas as comparações.
A população economicamente ativa nas seis regiões (24,4 milhões de pessoas) cresceu 0,9% em relação a julho e ficou estável frente a agosto de 2013. Já a população não economicamente ativa (19,0 milhões de pessoas) não teve variação estatisticamente significativa em relação a julho (19,2 milhões) e cresceu 3,7% em relação a agosto de 2013.
Em agosto, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas) não teve variações frente a julho e nem a agosto de 2013. Para os grupamentos de atividade, no conjunto das seis regiões, de julho para agosto de 2014, houve variação significativa em Construção (5,1%) e Serviços domésticos (queda de 3,9%).
PT na Câmara com IBGE