Lula: “Nós temos que cuidar do povo com decência, dignidade e respeito”

Lula: "Na hora que tiver projeto contundente, pode saber que o governo federal virá aqui, como virá em qualquer outra cidade". Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Lula participou, no fim da tarde desta quinta-feira, 4 de julho, da solenidade de entrega do BRT Campinas e do viaduto Bandeirante (Lote 3 e parcial do Lote 2), além do anúncio de obras de macrodrenagem para prevenção de desastres naturais na região central de Campinas.

O evento fechou o primeiro dia da ampla agenda do presidente no estado de São Paulo, que teve início com a entrega de 280 novas ambulâncias no município de Salto. Nesta sexta, Lula participa da cerimônia de inauguração do novo edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN), no Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e visita as obras do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) de Diadema (SP).

As obras de mobilidade em Campinas integram o PAC Mobilidade Grande Cidades e vão atender 425 mil habitantes, cerca de 40% da população de Campinas, e transportar diariamente mais de 250 mil passageiros. Três corredores integram o transporte rápido: Ouro Verde, Campo Grande e Interligação Perimetral. O investimento é de R$ 555 milhões, sendo R$ 300 milhões do governo federal e o restante de contrapartida da prefeitura.

“O povo de Campinas tem que saber que essas coisas que foram anunciadas hoje têm dinheiro do governo federal, têm dinheiro da Caixa, têm dinheiro do BNDES. E vai ter mais. Pode ficar certo que vai ter mais. Na hora que tiver projeto contundente, pode saber que o governo federal virá aqui, como virá em qualquer outra cidade”, afirmou Lula.

Nós temos que cuidar do povo com decência, com dignidade e com respeito”, resumiu o presidente.

Drenagem

Em Campinas, o governo federal anunciou ainda o financiamento de R$ 503 milhões para requalificar o sistema de drenagem da cidade com três reservatórios e três parques na Bacia do Ribeirão Anhumas. A obra do Novo PAC prevê a prevenção de enchentes, recuperação de espaços verdes, absorção de águas pluviais e regulação microclimática, além da ampliação das áreas de esporte e lazer para a população.

Também foi anunciada a seleção de proposta de implantação de Corredor de Ônibus (4,1 km) na área central de Campinas. A obra interliga o Corredor Campo Grande ao Corredor Ouro Verde e permite que passageiros se conectem com toda a rede de transporte. O investimento é de R$ 54,7 milhões. Outra ação no PAC Seleções na cidade paulista é a Elaboração de Projeto para os Terminais Amarais e Campo Belo, no valor de R$ 2,6 milhões.

Os terminais ficam em regiões periféricas e vão melhorar a interligação do transporte público com rodovias importantes na região.

Educação

Durante seu discurso, Lula voltou a ressaltar a importância dos investimentos em educação, um dos pilares do governo federal. “É preciso garantir que, uma vez na vida, esse país permita que a meninada que tem 8, 9, 10 anos possa ter perspectiva de futuro”, frisou o presidente. Ele ainda lembrou diversas outras iniciativas federais, como a retomada do Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta contratar dois milhões de casas até o final de 2026, e o programa Pé-de-Meia, a poupança do ensino médio.

O presidente também destacou a importância dos investimentos em universidades e institutos federais. “E sabe por que que eu acredito na educação? Primeiro porque não existe país no mundo que evoluiu sem antes investir na educação. Todo mundo sabe o que a Unicamp significou no desenvolvimento de Campinas. Todo mundo sabe o que a PUC significou no desenvolvimento de Campinas. Porque aonde chega uma universidade, chega desenvolvimento, chega profissional qualificado, chega ciência e tecnologia e as pessoas começam a subir de padrão”, afirmou Lula.

Entre as entregas das ambulâncias em Salto e a última solenidade em Campinas, Lula ainda participou de uma série de eventos conectados às áreas de ciência e tecnologia na cidade. Ele visitou o campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde participou do lançamento da pedra fundamental do Projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos com instalações de alta e máxima contenção biológica (NB4) inéditas na América Latina.

Na ocasião, também foi anunciada a continuidade do Projeto Sirius, um acelerador de partículas de 68 mil metros quadrados e que ficará marcado como a maior e mais complexa infraestrutura de pesquisa já construída no Brasil.

Mobilidade

Acompanharam o evento de entrega do BRT Campinas e do viaduto Bandeirante os ministros Jader Filho (Cidades), Nísia Trindade (Saúde) e Márcio França (Empreendedorismo). Também estiveram presentes o prefeito de Campinas, Dário Saadi; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; além de parlamentares.

“Essa obra é uma obra extremamente importante. A obra de mobilidade urbana complementa toda uma estratégia de mudança das cidades. É um investimento que tem três grandes etapas para a sua funcionalidade, e com isso, certamente a população de Campinas reduzirá o tempo de deslocamento e terá à sua disposição ônibus de qualidade. Em termos de qualidade de vida da população brasileira, do empenho para que isso aconteça, essa é uma das grandes ações do governo federal”, destacou Carlos Vieira.

Aloizio Mercadante fez questão de lembrar que, por orientação do presidente Lula, o BNDES, assim como o governo federal, não leva em consideração questões partidárias. “O presidente falou: ‘Trate de forma republicana. Não olhe em quem o deputado ou governador fez campanha ou votou e nem em quem ele vai votar. Olhe o povo da cidade e do estado. Trabalhe para todos’. Se a gente trabalhar junto, o governo federal, o estado e o município, nós vamos fazer muito mais pelo povo brasileiro. E é isso que o BNDES vem fazendo”, afirmou o presidente do BNDES.

Retomada

O ministro das Cidades lembrou que as obras de mobilidade em Campinas entregues hoje não são novidade e que deveriam estar prontas há muitos anos. “Essa obra que foi selecionada lá em 2012, e hoje, depois de 12 anos, presidente, o senhor está entregando essa obra. Isso não pode continuar acontecendo nesse país. As pessoas têm pressa”, concluiu Jader Filho.

Do Site do Planalto

 

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