Fórum de Davos considera Brasil exemplo de facilitação do comércio exterior

exportacoes

O portal único de comércio exterior (http://portal.siscomex.gov.br), criado em abril pelo governo federal, será citado como “case” de sucesso no Fórum Econômico Mundial de 2015. A menção ao novo sistema constará de um relatório sobre políticas comerciais que o encontro anual de líderes globais vai lançar em Davos, na Suíça, em janeiro.

Para a organização do fórum, o portal deve ser usado como referência internacional nos esforços para a “facilitação do comércio”, que visa desburocratizar o fluxo de exportações e importações. “Avaliamos muito positivamente a experiência do Brasil”, diz Marisol Argueta, chefe para a América Latina do Fórum Econômico Mundial. Segundo ela, embora plataformas como essa beneficiem exportadores e importadores como um todo, as maiores vantagens são percebidas por empresas de pequeno porte.

Para o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), integrante da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, esse reconhecimento da OMC demonstra que o Brasil tem se modernizado e favorecido a atuação das empresas nacionais que desejam exportar seus produtos. “O governo tem usado as tecnologias de informação para diminuir o chamado ‘custo Brasil’ e facilitar o acesso das nossas empresas ao mercado internacional, em condições mais competitivas e com menos burocracia”, diz Pedro Eugênio.

“O fato de a OMC reconhecer a importância do nosso portal de comércio exterior atesta que o Brasil está bem sintonizado com o momento que o mundo vive, onde a exigência por produtos mais competitivos é muito grande”, acrescenta o parlamentar pernambucano.

A facilitação do comércio é justamente um dos eixos do Pacote de Bali, acordo fechado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) no fim do ano passado que praticamente ruiu após a desistência do governo indiano de implementá-lo. Independentemente do futuro do acordo, o Brasil está comprometido em reduzir os procedimentos burocráticos em suas operações, segundo o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho.

Até o fim de dezembro, espera-se implantar a anexação eletrônica de todos os documentos pedidos por órgãos anuentes, eliminando a troca de papéis. Em quatro anos, o objetivo é reduzir em 40% o tempo gasto, propiciando economia anual de R$ 50 bilhões às empresas.

Pedro Eugênio também cita o êxito da estratégia diplomática brasileira na última década, que buscou abrir novas frentes de comércio e, com isso, diminuir a dependência excessiva dos Estados Unidos e da União Europeia. “Não era adequada a nossa posição de grande dependência dos principais mercados, especialmente EUA e UE, pois isso nos deixava em situação de risco e muito fragilizados na relação comercial. Por isso foi correta a opção de diversificarmos a nossa pauta de exportações, inclusive a partir do reconhecimento da importância dos países da África e da América Latina, que antes eram tidos como mercados irrelevantes”, avalia o deputado.

Entre 2002 e 2013, as exportações de produtos brasileiros para a África cresceram 383%. Para os países do Oriente Médio, a alta foi de 378%. No Mercosul, de 794%. Também houve grande incremento das exportações mesmo para os principais mercados: para a União Europeia o aumento foi de 216% e para os Estados Unidos, 60%. No período 2002-2013, o volume total exportado pelo Brasil saltou de US$ 60,4 bilhões para US$ 242,2 bilhões, o que representa crescimento de 300%.

Rogério Tomaz Jr. com Valor Econômico e MDIC

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo