Foto: Tadeu Vilani
O cenário apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê que o Brasil terá, em 2014, um aumento de 2,8% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas. A oitava estimativa feita pelo instituto, em agosto deste ano, revela também que esse percentual equivale a 193,6 milhões de toneladas, número superior ao verificado na safra passada que registrou 188,2 milhões de toneladas.
Os três produtos que despontaram nesse cenário foram o arroz, o milho e a soja que, somados, representaram 91,2% da estimativa da produção e responderam por 85,1% da área a ser colhida.
Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), Secretário Agrário do PT nacional, os dados refletem o volume de recursos destinados ao setor e demonstram a atenção do Governo federal com a área agrícola. Para ele, ao investir em assistência técnica, pesquisa, em acesso às linhas de financiamento com custeio da safra ou para investimento em máquinas, equipamentos, infraestrutura de produção, o governo alavancou a agricultura brasileira.
“Todos esses elementos mostram o acerto de um governo que apostou num país que tem como uma das principais caraterísticas a agricultura. O governo investe em políticas públicas arrojadas para esse setor que, somadas à força e competência dos produtores e ao clima, tem confirmado o Brasil como celeiro de produção agrícola”, destacou Bohn Gass.
O IBGE estima também um acréscimo de 6,4% da área a ser colhida, em comparação com o ano de 2013.
De acordo com o IBGE, em 2014, esse aumento atinge a marca de 56,2 milhões de hectares. No ano passado, a área colhida foi de 52,8 milhões de hectares.
Em relação ao ano anterior, segundo o instituto, houve acréscimos de 0,3% para o arroz, 8,6% para a soja e diminuição (-0,5%) na área a ser colhida com o milho. No que se refere à produção, os acréscimos foram de 3,6% para o arroz, de 6,0% para a soja e o milho apresentou uma diminuição de 3,7% quando comparado a 2013.
Produtos – Entre os 26 produtos analisados pelo IBGE, são esperados crescimentos nas safras de algodão herbáceo em caroço (25,7%), aveia em grão (5,0%), cacau em amêndoa (3,7%), café em grão – canephora (18,5%), cana-de-açúcar (1,2%), cebola (7,9%), cevada em grão (4,9%), feijão em grão 1ª safra (36,5%), feijão em grão 2ª safra (9,4%), mamona em baga (173,2%), mandioca (10,6%), entre outros.
Regiões – As três regiões apontadas pelo IBGE que devem ter aumento da safra são o Centro-Oeste com 81,3 milhões de toneladas; Sul com 72,7 milhões de toneladas; Sudeste, 17,3 milhões; Nordeste, 17,1 milhões e Norte com 5,1 milhões de toneladas.
Benildes Rodrigues com Agências