Ministra destaca a luta das mulheres contra a violência de gênero no Brasil

Ministra Cida, deputada Ana Pimentel e parlamentares durante a audiência pública. Foto: Gustavo Bezerra

Cida Gonçalves apresenta ações da pasta na promoção dos direitos das mulheres no Brasil.

A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participou de audiência pública nas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, e na do Trabalho da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (5/6). Ela apresentou as políticas públicas da pasta, as quais desempenham um papel fundamental na promoção dos direitos das mulheres e na luta contra a violência de gênero no Brasil.

Em 2023 foram aprovadas mais de 20 leis, como a da igualdade salarial, dos órfãos de feminicídio e a lei do auxílio-aluguel. Essas legislações são estratégicas para transformar a vida das mulheres no País e retratam o compromisso contínuo do governo federal em promover a igualdade de gênero e proteger os direitos das mulheres em todas as esferas da sociedade brasileira.

O ministério retomou a Rede de Atendimento à Saúde da Mulher (Rasean), que estava paralisada. O Rasean é um compilado de dados e informações sobre a situação das mulheres no Brasil, abrangendo diversos aspectos como estrutura demográfica, autonomia econômica, saúde integral, direitos sexuais e reprodutivos, e enfrentamento da violência contra as mulheres.

Campanhas e ações

A ministra apresentou as inúmeras campanhas e ações feitas pela pasta durante os 18 meses do governo Lula. Lançado em agosto de 2023, o Pacto Nacional de Prevenção do Feminicídio possui, em seu plano de ação, 73 medidas e um orçamento previsto de R$ 2,5 bilhões para prevenir e combater a impunidade, além de oferecer atendimento às mulheres. Em outubro de 2023, a Pasta lançou a campanha Brasil Sem Misoginia que conta com a adesão de mais de 140 empresas e instituições, além de ter promovido ações durante o Carnaval e em campos de futebol.

A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – passou por melhorias significativas, incluindo a separação do disque 100 e do disque 180 para especializar o atendimento. Um canal exclusivo de WhatsApp foi lançado e um painel de capacitação da equipe do Ligue 180 para melhor atender questões de violência sexual, exploração de crianças e adolescentes, e a Lei Maria da Penha.

O Ministério tem investido na construção e operação das Casas da Mulher Brasileira. Atualmente, existem dez casas em funcionamento, com outras em obras e projetos de licitação. Essas residências oferecem um espaço seguro para mulheres vítimas de violência e um ponto de referência para atendimento.

Desigualdade de gênero

A deputada Ana Pimentel (PT-MG), presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, elogiou a reconstrução do Ministério das Mulheres pelo presidente Lula e destacou a nomeação da nova ministra como um marco histórico para as mulheres. Ela enfatizou a necessidade de um ministério que aborde a diversidade e pluralidade das mulheres brasileiras, considerando identidades sexuais, raças e territorialidades. Apontou que a desigualdade entre homens e mulheres é enraizada na sociedade, exacerbada pela histórica divisão capitalista do trabalho produtivo e reprodutivo.

Pimentel ressaltou ainda que o trabalho reprodutivo, incluindo gestação e cuidados, tem sido invisibilizado e desvalorizado, levando à sobrecarga e subjugação das mulheres. Ela apontou o desafio do Ministério em enfrentar essa desigualdade estrutural e a importância de políticas transversais, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Assistência Social, para construir uma política de cuidados que combata a desigualdade de gênero.

Vulnerabilidade

Em discurso inflamado e emocionante, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou a urgência de políticas públicas voltadas para as mulheres em situação de vulnerabilidade, como vítimas de feminicídio, violência política e mulheres em situação de rua.

A parlamentar falou da realidade das mulheres que enfrentam fome e pobreza extremas. Mencionou a falta de moradia e a dificuldade de alimentar os filhos. Benedita enfatizou a necessidade de empoderar essas mulheres e garantir acesso à educação e melhores condições de vida.

Benedita ainda criticou a atual postura do Congresso Nacional pela falta de empatia e compromisso com as causas sociais, especialmente as que afetam as mulheres negras. Ela chamou atenção para a disparidade salarial, a violência obstétrica e a criminalização das mulheres pobres.

Igualdade salarial

O deputado Bohn Gass (PT-RS) lembrou da importância da igualdade salarial entre homens e mulheres, conforme previsto na Constituição Brasileira. Ele elogiou o governo do presidente Lula por enviar um projeto de lei que finalmente busca garantir esse direito.

O parlamentar foi relator, na Comissão do Trabalho, do projeto de decreto legislativo que tenta sustar o decreto do governo – de parlamentares bolsonaristas – que regulamenta a lei de igualdade salarial. Bohn Gass rejeitou o projeto da extrema direita que visava acabar com a igualdade salarial.

As deputadas Juliana Cardoso (PT-SP) e Camila Jara (PT-MS) e o deputado Reimont (PT-RJ) também participaram da audiência pública.

Assista a íntegra da reunião:

Lorena Vale

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100