O Brasil continua se destacando como um dos países que mais atraem Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), ocupando atualmente a quarta colocação em todo o mundo. Em julho, esses valores atingiram US$ 5, 898 bilhões, superando US$ 5, 212 bilhões registrados em igual período do ano passado, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Esses recursos vindos do exterior são considerados pelo mercado como investimento de alta qualidade, pois são de longo prazo e direcionados ao setor produtivo do País.
Para o deputado Jorge Bittar (PT-RJ), esse cenário demonstra a consistência da política macroeconômica do governo federal, apesar do negativismo de setores do empresariado, influenciados pelo mercado financeiro. “Os investidores externos estão vendo que a economia brasileira é forte e que, a médio e longo prazos, eles terão retornos desses investimentos, porque temos um mercado interno forte, um setor industrial importante, um setor de serviço consistente e um setor de agronegócio que lidera mundialmente muitas áreas. É um ambiente muito atrativo se comparado à realidade americana e europeia”, completa Bittar.
Desde 2011, o Brasil demonstra elevada estabilidade do IED, atraindo anualmente um valor acima dos US$ 60 bilhões. Nos últimos anos, o País tem-se posicionado sempre entre a terceira e a quinta colocação no ranking de países mais atrativos. Para o mês de julho, os números superaram a expectativa média do mercado, que girava em torno de US$ 5, 4 bilhões. Do total investido, US$ 3, 5 bilhões foram de ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País, e US$ 2, 4 bilhões referentes a desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.
Nos 12 meses encerrados em julho, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 64 bilhões, equivalentes a 2,82% do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no País. No acumulado do ano até o mês passado, o IED somou US$ 35,162 bilhões, o equivalente a 2,66% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 35,202 bilhões (2,73% o PIB).
PT na Câmara com agências