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Entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014, o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% – saiu de 4,4 milhões para 5,9 milhões. Entre esses atendimentos, destaque para o crescimento de 45% entre as pessoas com diabetes – são 849.751 contra os 587.535 verificados antes do início do programa Mais Médicos, em julho de 2013. Os dados foram divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde.
O programa ainda não completou um ano, mas tem números que surpreendem e mostram o porquê era importante mais uma política pública inclusiva. Os dados acima, divulgados pelo Ministério da Saúde, ajudam a construir um quadro sobre o impacto do programa. As mudanças já são percebidas em todos os estados do País, onde profissionais médicos foram fixados em periferias de grandes cidades e em localidades do interior de difícil acesso.
O deputado Assis Carvalho (PT-PI) conta que no seu estado o programa Mais Médicos tem apresentado resultados positivos semelhantes aos do restante do Brasil. “No Piauí, a realidade não é diferente: temos hoje 167 municípios participantes e 327 profissionais do programa no nosso estado”, disse o petista, que já foi secretário de Saúde do estado.
“O Mais Médicos está, sem dúvida, melhorando a qualidade da atenção à saúde pública no Brasil. Como secretário, pude perceber a carência da população nessa área. Quem é de um estado sofrido, como o Piauí, sabe da necessidade de profissionais de saúde e sabe da importância deste programa. Em muitas cidades não havia sequer um médico. Os moradores que precisavam de atendimento tinham que se deslocar para outras cidades, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco”, afirmou.
Mais números – Cada vez mais mães realizam o pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País. Graças ao Mais Médico, cresceu em 11% o número de consultas e, como se sabe, o acompanhamento da gestante pode evitar problemas de saúde tanto para as mães quanto para os bebês.
Além disso, aumentou também o atendimento a pacientes com hipertensão arterial em 5% e, com mais acompanhamento, a saúde melhora e o reflexo disso se dá nos hospitais. Caiu em 20% o percentual de encaminhamento, passando de 20.170 para 15.969, apontou balanço do Ministério da Saúde.
O Mais Médicos foi criado pelo governo federal para acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e nas unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do País, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Em menos de um ano de implantação, a atuação desses profissionais na atenção básica já traz resultados positivos na assistência à população, superando as metas previstas e oferecendo uma melhor distribuição geográfica dos profissionais de saúde no Brasil.
PT na Câmara com agências