A retomada do protagonismo brasileiro na agenda ambiental na COP 28, que teve início na semana passada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ilustrou reportagem de capa da nova edição da revista Focus Brasil, editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA).
“Na sessão de abertura da Conferência, o presidente do Brasil fez discurso histórico, aproveitando a oportunidade para cobrar das potências mundiais o cumprimento de compromissos estabelecidos para o enfrentamento do aquecimento global”, retrata a publicação.
“Durante a Conferência, o governo brasileiro também anunciou a criação de um fundo global para financiar a conservação de florestas tropicais por meio da captação de 250 bilhões de dólares, que pode beneficiar cerca 80 países”, noticia a Focus. “A iniciativa foi apresentada pela ministra do Meio Ambiente e Clima Marina Silva e pelo ministro Fernando Haddad”.
Na seção Carta ao leitor, o diretor da FPA analisa os rumos da segurança pública no país. “A falta de investimento nos mecanismos de inteligência, a sucatização das policiais judiciárias e a promiscuidade entre as bandas podres da polícia com o crime criaram essa explosão de insegurança que vive a população brasileira atualmente. A maioria dos governadores reforçou o contingente das polícias militares criando uma falsa sensação de segurança dada a ostensividade da ação das PMs”, aponta o diretor.
“Só uma ação coordenada a partir do governo federal pode fazer o enfrentamento necessário à escalada criminosa”, defende Cantalice. “À frente da pasta unificada o ministro Flávio Dino pela sua experiência e competência de juiz e governador deu conta do recado. Para ocupar o seu lugar precisamos de alguém com a mesma expertise”.
“A escritora, roteirista e jornalista Eliana Alves Cruz, que apresenta o “Trilha das Letras”, da TV Brasil, é a entrevista da semana da Focus. “A literatura é um pouco a prima pobre ainda desse rolezinho da cultura (…). Mas vejo também que a gente está num primeiro ano de hoje, de retomada de um montão de coisas. Eu acho que isso exige um pouquinho de paciência, mas a gente quer uma nação que realmente priorize a educação, a literatura”, diz a escritora, fazendo um balanço sobre esse ano de 2023 depois de seis anos de retrocesso na cultura”, relata Bia Abramo.
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