De janeiro a setembro, governo Lula abriu 51 novos mercados para produtos agrícolas no exterior

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

De janeiro a setembro de 2023, o governo Lula impulsionou a comercialização de produtos agropecuários no exterior. Foram abertos 51 novos mercados, contra os 43 de igual período de 2022, e as exportações registraram recorde de US$ 126,22 bilhões – 3,6% a mais na comparação com o mesmo intervalo do ano passado (US$ 121,87 bilhões). Os dados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), derrubam a mais recente onda de mentiras bolsonaristas sobre as ações federais para o setor.

“Não tem limites a cara de pau da familícia de Bolsonaro”, afirmou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), nas redes sociais. “Resolveram mentir sobre produção agrícola e proteção ao meio ambiente, dois símbolos do desenvolvimento do Brasil nos governos do PT, reconhecidos mundialmente”, acrescentou a parlamentar.

Gleisi destacou que, quando Lula foi eleito pela primeira vez, em 2022, o Brasil exportava US$ 24 bilhões em produtos agrícolas. No final do segundo mandato, em 2010, as exportações já somavam US$ 95 bilhões, após o governo quadruplicar o financiamento da agricultura, de R$ 24 bilhões para R$ 116 bilhões por ano, incluindo a agricultura familiar e a maior reforma agrária da história, além do fortalecimento da pesquisa e da inovação.

“Foi no governo Lula que o Brasil se tornou um dos maiores produtores de alimentos e proteína animal do planeta. Reduzindo o desmatamento, protegendo o meio ambiente, combatendo o uso indiscriminado de agrotóxicos e venenos agrícolas, apoiando a produção de alimentos saudáveis. Foi isso que contribuiu para abrir mercados e tornar o Brasil um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, além da cooperação internacional para a proteção da Amazônia”, enfatizou Gleisi.

A deputada também lembrou a política genocida e destrutiva de Bolsonaro, que manchou a imagem do Brasil e deixou o país isolado e sem credibilidade na comunidade internacional. Foram as ações emergenciais do governo Lula que barraram, por exemplo, o genocídio do povo yanomami e o avanço da destruição da Amazônia, provocados pelo incentivo do governo passado ao garimpo ilegal e a outros ramos do crime organizado na região.

“Bolsonaro quase destruiu a Embrapa, o Ibama e o ICMBio, estimulou as queimadas, o desmatamento, os conflitos e a violência contra os trabalhadores do campo. Desrespeitou acordos internacionais, isolou o Brasil e jogou no lixo bilhões de dólares do Fundo Amazônia. Destruiu nossa reputação de produtor de alimentos saudáveis. Fez do campo uma terra sem lei, sem pensar no futuro do país e de nossa gente”, disse Gleisi.

A deputada concluiu: “felizmente, o povo brasileiro elegeu Lula pela terceira vez para reconstruir o Brasil. E Bolsonaro morre de inveja dos avanços que já conquistamos”.

 

E foram muitos os avanços obtidos no esforço do governo Lula para expandir a comercialização dos produtos do agro no exterior. Além da intermediação do Ministério da Agricultura, esses resultados se devem também aos contatos diretos entre o presidente Lula e diversos líderes estrangeiros, em reuniões bilaterais ou em reuniões de cúpula, para divulgar os produtos brasileiros.

Os 51 novos mercados conquistados para os produtos do agro brasileiro em 2023 estão distribuídos da seguinte forma: nas Américas, Argentina, Canadá, México, República Dominicana, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile e Panamá. Na região asiática, Indonésia, Singapura, China, Índia, Malásia, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão. No continente africano, Egito, Argélia, Angola e África do Sul. Já na Europa, Rússia e Belarus. Na Oceania, Polinésia Francesa, Nova Caledônia e Vanuatu. E, no Oriente Médio, Israel e Arábia Saudita.

De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), entre os principais mercados alcançados destacam-se a comercialização para as carnes bovina e suína brasileiras para o México e a República Dominicana.

Plano Safra recorde

Paralelamente à conquista de novos mercados, o governo Lula anunciou, em junho, o Plano Safra 2023/2024, o maior da história do país, com recursos da ordem de R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional de médios e grandes produtores rurais.

Os valores se destinam ao crédito rural tanto para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) quanto para os demais e representam um aumento de 27% em relação ao financiamento do ano passado, de R$ 287,16 bilhões.

Avanço do agro é uma marca dos governos do PT

Durante os dois primeiros anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano. Esse cenário de fortalecimento econômico foi ancorado, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities (soja, carne bovina, milho, açúcar, entre outros) para nações em vertiginoso crescimento, como a China, principal parceiro comercial do Brasil.

O fortalecimento da economia brasileira com Lula foi o grande responsável pelo fato de os impactos da crise econômica mundial de 2008 terem sido reduzidos no país em comparação com o cenário internacional. Além do apoio ao agro, houve também uma série de medidas para incentivar o consumo interno.

Recorde da balança comercial

O ano de 2023 chega na reta final com um acumulado de boas notícias para a economia brasileira. Uma das mais recentes vem do Informe Conjuntural do 3º trimestre, divulgado, em outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade projeta que o país deve registrar, ao final deste ano, o seu maior superávit comercial da história, com a previsão de que as exportações cheguem a US$ 331 bilhões, e as importações, a US$ 257,3 bilhões, totalizando um saldo positivo de US$ 73,7 bilhões.

Segundo a CNI, o comércio exterior brasileiro vem apresentando uma dinâmica favorável, que contribuirá positivamente para o crescimento do PIB em 2023.

A entidade registra ainda que a ampliação do volume exportado (+8,9%, na comparação com 2022) tem desempenhado um papel fundamental para sustentar esse cenário positivo, em especial as quantidades embarcadas de soja, milho, petróleo e minério de ferro.

Em setembro, o superávit da balança comercial brasileira já havia alcançado uma marca recorde para o mês, de US$ 8,9 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No acumulado de janeiro a setembro de 2023, o superávit comercial chegou a US$ 71,3 bilhões, um patamar também histórico. A estimativa da pasta para todo o ano é de um superávit de R$ 93 bilhões.

PTNacional

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