As redes sociais são diariamente inundadas por fakes, robôs e e-mails apócrifos, prática largamente usada nas eleições de 2010, cujo objetivo era criar a falsa impressão da existência de uma maioria contrária ao projeto em curso, então liderado pelo PT, no governo federal. Ledo engano.
Em todas as pesquisas de opinião pública, quando se mede a preferência partidária da população brasileira, o Partido dos Trabalhadores desponta como o preferido.
Na última delas, feita pelo instituto Ibope, o partido bateu 22% enquanto o segundo colocado, o PMDB obteve 6%. O PSDB, em terceiro lugar, obteve minguados 5%.
O fato é que o gangsterismo digital precisa ser combatido. Trata-se de um movimento que tem suas origens nas profundezas do conservadorismo brasileiro, um expediente nefasto que merece o repúdio das forças populares, a quem caberá desmascará-lo.
Ao contrário de seus detratores, a esquerda brasileira não precisa de subterfúgios golpistas para afirmar o que pensa. Tem projeto, respaldo popular e lideranças.
A rede progressista não pode nem precisa se abater, muito menos para acusar o golpe desses mesmos detratores. A eles restarão o limbo da derrota e o amargor da frustração.
Até porque a verdade é uma só: quem tem história e serviço prestado à pátria brasileira somos nós, não eles.
Seguiremos na nossa missão de informar ao povo. Não cairemos na armadilha da campanha antecipada e não aceitaremos calados as ações criminosas dessa gente.
A campanha eleitoral ainda não começou, mas o jogo sujo sim, organizado deliberadamente para desgastar as pré-candidaturas do PT e desqualificar as nossas lideranças, ao arrepio dos mais comezinhos princípios da convivência democrática.
Denunciar essa prática canalha é, portanto, um exercício de cidadania. O povo brasileiro não aceitará voltar para trás.
Quem está com a verdade, não teme as trevas.
Alberto Cantalice é vice-presidente do PT e coordenador das redes sociais do partido