Biscaia critica "ataques caluniosos e injuriosos" contra PT

10-03-10-biscaia-D1O deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) fez um duro discurso nesta quarta-feira contra os ataques desferidos contra o partido na última semana. Na tribuna da Câmara, o parlamentar manifestou “perplexidade e indignação absoluta” diante da “escalada de ataques caluniosos e injuriosos” contra o PT.

Biscaia criticou matéria publicada pela revista Veja, que acusa o secretário Nacional de Finanças do PT, João Vaccari Neto, por suposto desvio de dinheiro da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). “O mais absurdo é que, em seguida, o jornal O Estado de S. Paulo fez um editorial denominado ‘PT: o partido da bandidagem’. É uma generalização inaceitável! Todo partido político é integrado por pessoas de bem e por pessoas que possam ter desvio de conduta ou até ser envolvidos em prática de corrupção. O que não se admite é uma generalização que atinja todos os integrantes de um partido, como o PT, que tem uma incontestável história de lutas em defesa da democracia, da cidadania e das liberdades civis”, disse.

O deputado também criticou a conduta do promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, fonte das denúncias publicadas pela revista Veja. “A Constituição não conferiu a possibilidade de os membros do Ministério Público abusarem de suas prerrogativas, muito menos utilizá-las para fins políticos eleitorais ou para fins de promoção pessoal. Esses abusos acabam atingindo também a instituição do Ministério Público”, afirmou.

Para Biscaia, o Ministério Público precisa atuar “com equilíbrio e firmeza”. “Sempre defendi e defendo que todos os fatos têm de ser investigados. Mas não é possível estender as investigações indefinidamente, sem se chegar a uma conseqüência, elas têm de ter um fim. Se nada ficou provado, é arquivamento. Se há alguma coisa concreta, denuncia a quem quer que seja. É isso que tem de ser feito”, afirmou.

O deputado José Genoino (PT-SP) classificou as acusações da revista Veja e do jornal O Estado de S. Paulo como “mentiras, calúnias e agressões”. “Essa visão de campanha e de partidarização é uma radicalização precipitada e sectária de alguns veículos de comunicação”, disse.

Equipe Informes

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