Ferro manifesta preocupação com mudanças na Eletrobrás

ferferroO líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), manifestou hoje (5) preocupação com estudos do governo que visam transformar a Eletrobrás numa espécie de Petrobras do setor elétrico, tirando a autonomia das seis subsidiárias controladas pela holding. Ferro alertou que é preciso “certo cuidado” com o simbolismo da iniciativa. “Queremos mais esclarecimentos sobre esse processo”, disse Ferro.

O líder recomendou que o processo precisa ser equilibrado “para que haja uma integração de fato e leve em conta o trabalho e a mão de obra” de cada parte que integra o sistema. Hoje, a Eletrobrás é uma holding que controla seis subsidiárias – Furnas, Chesf, Eletrosul, Eletronorte, CGTEE e Eletronuclear, responsável por Angra I e II, além de deter 50% de Itaipu. As seis empresas, contudo, atuam de forma independente. Segundo fontes extraoficiais, uma das principais medidas do plano seria colocar as subsidiárias efetivamente sob o guarda-chuva da holding, que passaria a coordenar todo o grupo.

Ferro lembrou que Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul compõem a espinha dorsal do complexo sistema elétrico, que hoje tem instalados mais de 100 mil megawatts. O líder do PT destacou que o sistema elétrico brasileiro é um dos mais modernos e mais bem equipados do mundo. O sistema é misto, estatal e privado.
“Nossa preocupação, neste momento, é no sentido de que o Brasil deve discutir, sim, o setor elétrico e a repercussão de sua estruturação nas tarifas que remuneram o setor e as implicações dessa política para a população brasileira”, disse.

PRIVATIZAÇÃO – No governo Lula, conforme recordou Fernando Ferro, iniciou-se uma reestruturação do setor, pondo-se um fim aos processos de privatização que eram a principal bandeira do governo FHC (1995-2002). “Com a mudança, impedimos que empresas como a Chesf fossem vendidas. Com isso conseguimos manter nas mãos do Estado brasileiro essa importante estrutura de geração de energia”, acrescentou o líder.

Ferro defendeu o debate sobre a reestruturação do setor elétrico, iniciada no governo Lula, e a sua melhoria tanto na qualidade de operação, quanto nos custos tarifários para a população. Mas o assunto, na avaliação do líder do PT, precisa ser tratado com cuidado para que não se crie um ” ambiente de tensão”.

Para o líder petista, a iniciativa precisa ser discutida com a população, resguardando-se os interesses dos trabalhadores. Além do mais, apontou preocupação com outros aspectos, como as questões regionais, o mercado de energia e o impacto que as mudanças podem ter no desenvolvimento de algumas regiões.

“É importante capitalizar e fortalecer o sistema Eletrobrás. Mas, sabemos que há interesses políticos e econômicos nesse processo”, alertou Ferro. “É lógico que queremos trabalhar para que haja um procedimento e um processo democrático de debate e que a população nordestina e os trabalhadores sejam convencidos da justeza dessa iniciativa, e que isso seja feito sem nenhum trauma”, completou o líder do PT.

Equipe Informes

 

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