Os policiais civis de Brasília e da Polícia Federal deram mais um passo, nesta quarta-feira (3), no sentido de implantar o Plano de Reestruturação das Carreiras e o reajuste de 22%, a ser pago ao longo de dois anos, para ambas as categorias.
Reunidos com o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, João Bernardo, ficou decidida a criação de uma comissão, coordenada pelo secretário de Gestão do ministério, Tiago Falcão, para estabelecer de que forma as reivindicações serão atendidas, segundo o deputado Geraldo Magela (PT-DF), que vem intermediando as negociações.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal (Sindepo), Mauro Cezar Lima, disse que esta decisão se constitui em um “importante passo” para os dois benefícios sejam implementados. “A comissão ficará responsável de avaliar o impacto que será provocado nas contas públicas e propor alternativas”, informou. “O importante é que, graças ao apoio do Magela, o governo federal tem demonstrado boa vontade, no sentido de que as negociações cheguem a bom termo”.
O dirigente sindical explicou que, com relação ao novo plano de carreira, o objetivo básico é que a ascensão funcional seja mais rápida. Citando como exemplo o caso da Polícia Civil de Brasília, ele explicou que as cinco categorias – delegados, agentes, peritos, escrivães e papiloscopistas – precisam ter pelo menos 15 anos de serviço para chegar ao topo da carreira,
o que, na sua avaliação, é um tempo muito longo.
Assessoria Parlamentar
