Na meta de proporcionar maior renda e oportunidades profissionais às famílias de baixa renda do país, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva estuda a promoção de cursos profissionalizantes por meio do Bolsa Família.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e o Ministério do Trabalho e Previdência Social estudam o projeto que objetiva oferecer cursos que gerem empregos e aumento de renda.
Entre as qualificações, estão previstos cursos de construção civil (pedreiro, eletricista e encanador, por exemplo), projetos de infraestrutura (mestre de obras), agropecuária e óleo e gás, entre outros. A lista ainda está em elaboração.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a participação nos treinamentos será voluntária. A capacitação não precisa ser obrigatória, pois as pessoas precisam trabalhar e aumentar a renda da família, e é necessário haver adesão da população.
“Vamos trabalhar a inclusão socioeconômica pelo emprego e formação em áreas de obras e investimentos públicos e privados e com base no Cadastro Único”, destaca Wellington Dias.
A senadora e coordenadora do Setorial Nacional de Educação do PT, Teresa Leitão, destaca que a iniciativa comprova que o Bolsa Família é um programa voltado à cidadania, com objetivo de inclusão social em todos os âmbitos.
Ouça, na íntegra, Teresa Leitão:
Local das capacitações
O governo federal pretende oferecer as capacitações em locais onde há necessidade de mão de obra especializada e onde há maior concentração da população de baixa renda. Para isso, vai cruzar mapas com informações sociais e assim definir os lugares onde serão oferecidos os cursos profissionalizantes.
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Setor de construção
O projeto deve priorizar o setor de construção por meio de parcerias com entidades e empresas privadas na oferta de treinamentos em canteiros de obras, por exemplo.
Uma dessas parcerias seria a Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic), além de institutos federais e Senai, que possuem expertise no treinamento de mão de obra.
O mapeamento, que será baseado nas informações da lista de integrantes do Cadastro Único (CadÚnico). pode estimular a criação de empregos em regiões distantes dos grandes centros urbanos, diz José Carlos Martins, presidente da Cbic.
PTNacional, com informações do UOL