Novo escândalo revela tamanho do assalto no MEC de Bolsonaro

Imagem: Site do PT

O escândalo de corrupção no Ministério da Educação do governo Bolsonaro ganhou nesta segunda (30) um número espantoso que mostra o tamanho da roubalheira: o gasto com obras bancadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foi 14 vezes maior que o valor orçado em 2021, passando de R$ 506,1 milhões para R$ 8,8 bilhões.

“Novas denúncias de corrupção no governo Bolsonaro mostram a canalhice como projeto de governo”, reagiu o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), à denúncia publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, que teve acesso a investigação conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“Investigação do TCU vê crime na liberação de recursos do MEC. Obras de educação aprovadas sob Bolsonaro superam 14 vezes o orçado”, reverberou o senador Humberto Costa (PT-PE).

A liberação dos recursos passava longe dos critérios técnicos, mostra o relatório. O documento detalha como o Ministério da Educação, ao qual está vinculado o FNDE, foi transformado em um balcão de negócios para beneficiar aliados do ex-presidente.

A denúncia é uma extensão daquela que, no início do ano passado, explodiu com a revelação de que dois pastores sem cargo no governo negociavam com prefeituras a liberação de recursos do Fundo mediante o pagamento de propina, algumas em barras de ouro.

O caso rendeu a demissão do então ministro Milton Ribeiro. Ele e os dois religiosos denunciados, Gilmar Santos e Arilton Moura, chegaram a ser presos meses depois, mas liberados em seguida. Em áudio revelado na época, o ministro afirma que os pastores estavam trabalhando como intermediários por indicação pessoal do então presidente Bolsonaro.

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