A população brasileira protagoniza neste sábado (24) mais uma etapa da onda de manifestações que demandam, desde maio, o fim do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Desta vez, há protestos confirmados em quase 300 municípios do Brasil e de outros 15 países.
Além do “Fora, Bolsonaro”, os manifestantes carregam as palavras de ordem “Vacina no braço” e “Comida no prato”. As reivindicações são a ampliação da imunização contra a covid-19 e o auxílio emergencial de pelo menos R$ 600.
O ato também expressa a indignação com denúncias de corrupção na compra de imunizantes e o luto com as quase 550 mil mortes por coronavírus. Parte delas poderiam ter sido evitadas se o governo federal não tivesse desestimulado a vacinação.
Mesmo em meio à emergência sanitária, os protestos têm contado com a adesão massiva da população, para quem o governo é mais perigoso que o vírus. Assim como nos atos anteriores, é preciso seguir à risca os protocolos sanitários.
A recomendação é participar de manifestações ao ar livre, respeitar o distanciamento social e não retirar a máscara de proteção. As orientações são válidas mesmo para quem estiver vacinado.
Além das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, a convocação para os atos é feito por organização de trabalhadores, religiosas e também por torcidas organizadas. O Brasil de Fato acompanha as mobilizações em tempo real.