Renda da classe média cresce 50% em 10 anos; Cláudio Puty destaca acerto de políticas do governo

PUTY

Entre 2001 e 2011, o grupo considerado pelo governo como classe média – renda familiar per capita entre R$ 291 e R$ 1.019 – viu sua renda per capita crescer 50%, ao passar de R$ 382 ao mês para R$ 576. Os dados são do quarto caderno Vozes da Classe Média, divulgado hoje (5), em São Paulo, pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

Ao mesmo tempo, de acordo com o subsecretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, a renda per capita familiar mensal no total de todas as classes sociais cresceu 33% no período, ao sair de R$ 591 para R$ 783. “Hoje, a classe média tem 47 milhões de trabalhadores, dos quais 54% são assalariados no setor privado. O futuro da classe média depende muito do emprego assalariado no setor privado”, apontou. 

Ao ano, a evolução porcentual da renda per capita foi de 2,9% para o total das famílias e de 4,2% para a classe média de 2001 a 2011.

Na avaliação do deputado Cláudio Puty (PT-PA), integrante das comissões de Orçamento e de Finanças e Tributação, os dados confirmam o “enorme crescimento da renda de um dos setores mais importantes do País: a nova classe trabalhadora , chamada também de classe média”.

A estatística também, na avaliação do deputado Puty, demonstra o acerto da opção dos governos Lula e Dilma, por uma modalidade política e econômica que contribuiu para a geração de emprego e renda. “A nossa opção foi também pela valorização do salário mínimo e formalização do emprego e tudo isso resultou na melhoria da renda do trabalhador brasileiro”, afirmou. 

O deputado acrescentou ainda que, conseguir esse desempenho da economia brasileira, em prolongados anos de crise financeira internacional, “foi um feito extraordinário”.

Carteira assinada – O subsecretário Ricardo Paes de Barros destacou  que, atualmente, 62% dos trabalhadores com carteira assinada pertencem à classe média. “O impacto de ter emprego com carteira é enorme para uma família deixar a classe baixa e passar para a classe média”, disse Barros, em divulgação do estudo em São Paulo.

O Vozes da Classe Média mostra ainda que, enquanto 19% dos trabalhadores no País pertencem à classe baixa, apenas 10% dos empregados formais fazem parte desse grupo de renda.

Vânia Rodrigues, com agências

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