Plebiscito pode sanar déficit de representatividade, acredita Chinaglia

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Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

O líder governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu nesta terça-feira (2) a proposta do Poder Executivo de realizar a reforma política a partir de um plebiscito. Segundo lembrou Chinaglia, a decisão da base governista, tanto na Câmara como no Senado, foi tomada após reunião com a presidente Dilma Rousseff na semana passada.

“Não foi uma concordância previamente definida, não. Houve debates, questionamentos e aprofundamentos sobre o assunto, mas ao final prevaleceu a ideia de que o plebiscito é o melhor caminho para sanar o que pode se chamar de um déficit grande de representatividade”, disse Chinaglia. Segundo Chinaglia, 68% das pessoas querem o plebiscito, disse ao ser perguntado sobre a possibilidade de referendo como deseja a oposição.

Para o líder do governo, no caso específico de uma reforma política, a proposta de um referendo pode ser uma armadilha. “Com toda essa pressão popular, que é legítima, para mudar, aí você aprova uma lei, vai pra referendo e a população a rejeita? Isso causa, no mínimo, uma decepção”, disse.

Chinaglia disse ainda que é possível, caso o Congresso comece a analisar a proposta ainda em julho, que o plebiscito e a reforma política sejam concluídos antes da data limite, que é outubro.

Agência Câmara com equipe PT na Câmara

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