Desemprego tem nova queda e volta à menor taxa da história, diz IBGE

graficodesempregoO desemprego registrou em dezembro sua quarta queda mensal consecutiva, e recuou para 6,8% no final do ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a queda, a taxa retorna ao patamar de dezembro de 2008, quando foi a menor da série histórica do instituto,  que teve início em 2002. Em novembro, o desemprego ficara em 7,4%. Os dados confirmar a retomada do crescimento econômico, colocando o Brasil na lista dos poucos países que reagiram positivamente à crise econômica mundial iniciada no final de 2008. 

Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), o número de pessoas ocupadas foi estimado em 21,815 milhões (em novembro, eram 21,603 milhões de ocupados). O número de desocupados caiu 7,1% em relação a novembro, para 1,592 milhão de pessoa, o que corresponde a uma redução de 122 mil desocupados no mês.

O IBGE mostrou alta de 1,5% no emprego com carteira assinada no setor privado, para 9,8 milhões de pessoas. Também houve alta no número de empregados sem carteira assinada, de 2,7 milhões de pessoas em novembro para 2,8 milhões no mês passado.

Em relação a novembro de 2009, o grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis foi o único com alteração significativa no emprego: alta de 2,3%. Em relação a dezembro de 2008, os únicos grupamentos com alterações foram construção (5,3%) e serviços domésticos (8,4%).

Na opinião do deputado Paulo Delgado (PT-MG), os dados comprovam a vitalidade da política econômica implementada pelo governo Lula no combate aos reflexos da crise mundial. Segundo o parlamentar, criadas as condições para a retomada plena do emprego, o desafio , agora, “é avançar na direção de uma maior qualificação da mão de obra. Esse será um desdobramento natural do processo de crescimento econômico brasileiro”.

O Brasil vai precisar qualificar três milhões de trabalhadores por ano durante os próximos cinco anos. O cálculo é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e inclui formação inicial – para novas vagas – e continuada – para quem já está no mercado de trabalho.

A massa de rendimento real habitual dos trabalhadores nas seis principais regiões metropolitanas ficou em R$ 29,6 bilhões em dezembro de 2009, estável em relação a novembro do mesmo ano e com alta de 2,3% ante dezembro de 2008.

Equipe Informes

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também