Os advogados do inventário da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva responderam nesta quarta-feira (15) ao pedido de esclarecimento sobre o valor de investimentos em certificados de depósito bancários (CDBs) feitos pelo juiz da 1ª Comarca de Família e Sucessões de São Bernardo do Campo (SP). Ele indagou, na semana passada, o valor dos CDBs, mas confundiu o valor unitário de cada certificado com o valor de debêntures de outra natureza. Na confusão, especulou-se que ela teria aplicações milionárias no banco, o que é uma inverdade. O valor dos CDBs era de R$ 26 mil.
Assim responderam os advogados do espólio de Dona Marisa: “Não existe qualquer tipo de relação entre os documentos constantes às fls. 394/427 e 428/468 (escrituras de emissão de debêntures) com os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) de titularidade da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva, tampouco existe relação entre tais CDBs e o valor nominal de R$ 100”.
Ainda de acordo com os advogados: “Em razão da aplicação automática de valores que estavam disponíveis na conta-corrente que pertencia à dona Marisa e que já haviam sido trazidos a estes autos, foi identificada a existência de CDBs em nome da falecida, os quais, segundo extrato atualizado do Banco Bradesco, correspondem à quantia (líquida) de R$ 25.281,74 (vinte e cinco mil, duzentos e oitenta e um reais e setenta e quatro centavos)”.
“O valor real é 10.000 vezes inferior ao divulgado pelos parlamentares Carlos e Eduardo Bolsonaro e pela secretária de Cultura, Regina Duarte, que divulgaram a fake news da estimativa equivocada nas suas redes sociais para caluniar uma pessoa falecida com fins políticos”.
Por PT Nacional