Cesta básica tem queda no preço em 16 de 17 capitais em 2009

cestaO valor da cesta básica caiu em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 2009, na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira. A variação negativa ficou entre 14,92% e 3,71%. A alta ocorreu apenas em Belém (2,65%).

As maiores quedas foram em João Pessoa (14,92%), Natal (12,57%) e Aracaju (3,71%). Já as menores ocorreram em Vitória (3,71%) e Manaus (4,38%). Em São Paulo, a retração ficou em 4,72%.

No mês de dezembro de 2009 em comparação com novembro, houve alta em Brasília (2,77%), Aracaju (0,78%) e Belém (0,37%). Nas outras 14 cidades o preço caiu entre 1,39%, em Manaus, e 8,63%, em Salvador.

O Dieese estima em R$ 1.995,91 o salário mínimo adequado, com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o piso deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Esse valor representa 4,29 vezes o mínimo em vigor em dezembro (R$ 465). Em novembro, o mínimo necessário era R$ 2.139,06, ou R$ 143,15 a mais do que no mês seguinte.

Preço da cesta – No ano passado, a compra do conjunto de itens básicos custou R$ 237,58 em Porto Alegre, o maior valor entre as localidades, com redução de 6,78% em relação a dezembro de 2008. A segunda capital mais cara foi São Paulo (R$ 228,19), seguida por Brasília R$ 222,22 e Vitória (R$ 219,09).

Já o menor custo da cesta foi encontrado em Aracaju (R$ 169,18), João Pessoa (R$ 170,63) e Recife (R$ 171,31).
O trabalhador precisou cumprir jornada menor em dezembro para comprar o conjunto de produtos básicos nas 17 capitais, gastando 95 horas e 20 minutos. Em novembro, eram exigidas 98 horas e 58 minutos e, em dezembro de 2008, 115 horas e 44 minutos.

Produtos – O arroz e o feijão ficaram mais baratos nas 17 capitais entre dezembro de 2008 e 2009. O arroz caiu 30,14% em Aracaju, 22,30% em Belém e 20,59% em Vitória. Já o custo do feijão teve retração máxima de 50,48% em Goiânia e 26,69% em Natal.

Segundo o Dieese, os dois produtos foram beneficiados pelas chuvas e foram cultivados em todo o ano porque praticamente não ocorreu estiagem em várias regiões do país.

de Agências

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