Em discurso veemente e indignado, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) respondeu, na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (3), a mais um ataque vil e rasteiro, conforme ela classificou, da família Bolsonaro, desta vez vocalizado pelo filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Quero dizer à família inteira do Senhor Bolsonaro que eu não sou acusada, nunca fui condenada, nunca fui e não sou investigada por nada”, reagiu a parlamentar.
“Quem foi condenado foi o Senhor Jair Bolsonaro, por danos morais, e quem segue hoje como réu, com processo paralisado, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é o próprio que senta na cadeira de Presidente da República, motivado por ataque às mulheres brasileiras, incitação ao estupro e muitas outras formas de ataque”, disparou a deputada.
Maria do Rosário relatou que entregou ao Presidente do Congresso Nacional cópia do arquivamento de denúncias que, segundo ela, “não prosperaram e que, como houve com muitos colegas aqui, foram falsas e foram arquivadas, porque foram por motivação política”, salientou Rosário, que ainda reiterou que não é acusada, investigada ou condenada em qualquer processo.
Cadê o Queiroz?
Conforme a parlamentar, os ataques desferidos por Eduardo Bolsonaro revelam a ausência de respostas aos questionamentos sobre denúncias de práticas ilegais cometidas pelo clã Bolsonaro, que até o momento eles não vieram a público para fazer os devidos esclarecimentos.
“Eu quero perguntar ao filho do senhor Bolsonaro (que usou meu nome indevidamente), sobre o “laranjal” do seu partido. Quero perguntar sobre os milicianos. Quero dizer que há duas coisas sumidas no Brasil: o Queiroz e o celular do Deltan Dallagnol! Quero dizer que está na hora de dizerem a verdade, porque só a verdade vai libertar este País”, observou a deputada, sobre a série de denúncias – sem explicações – que envolve toda a família do presidente da República.
Benildes Rodrigues