A Subcomissão Especial para o Ordenamento da Formação de Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Educação Permanente na Área da Saúde debateu nesta terça feira (21) o sistema de saúde como algo que vai além da criação de hospitais.
Também debateu a necessidade de escolas de medicina mais preparadas; a valorização do profissional de saúde e o financiamento de estudos, desde a formação às especializações.
Houve um consenso entre os participantes do debate de que há maior atenção para o capital do que para a mão de obra.
Segundo o diretor geral do Hospital Universitário de Brasília, Armando Raggio, existe uma valorização de máquinas, de operações que agregam tecnologias e insumos mas, em contrapartida, ocorre a desvalorização do trabalho.
Para o dirigente, o SUS remunera primeiro o capital e depois o trabalho. “Paga-se o que sobra para o trabalho e para o capital o que ele exige”, disse Armando.
Para o relator da comissão, deputado Rogério Carvalho (PT-SE), a subcomissão tem uma árdua tarefa pelo pouco tempo que dispõe. Segundo ele, pouco foi feito nos últimos 25 anos no ordenamento da formação de recursos humanos do SUS.
Além dos parlamentares, estiveram presentes o secretário- adjunto da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Fernando Menezes, e profissionais da área.
Andre Lage