A falta de um acordo entre governo e oposição impediu a apreciação, nesta terça-feira (7), pelo plenário da Câmara, das Medidas Provisórias (MPs) com prazo de tramitação vencido.
Duas das três medidas que constam da pauta tratam de ações para o enfrentamento da seca no nordeste (MPs 565 e 569). O líder do PT, Jilmar Tatto (SP) afirmou, após reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS),que a expectativa é de que seja fechado um acordo que viabilize a votação.
“A oposição continua reclamando o cumprimento de um acordo com relação às emendas parlamentares e o governo disse que o problema é operacional. É uma pena que a oposição fique irredutível, com essa mesquinhez de pensar em emenda parlamentar e não pensar no flagelo daqueles que foram atingidos pela seca, que é o assunto da MP 565”, lamentou o líder petista.
As emendas parlamentares, que estão motivando o impasse, são usadas pelos deputados para destinar recursos da União – segundo solicitação de suas bases nos estados e municípios – à construção de escolas, postos de saúde, barragens, estradas, pontes, entre outras obras.
Gizele Benitz
