Vicentinho denuncia “espetacularização” do julgamento do chamado “mensalão”

VicentinhoSolene O deputado Vicentinho (PT-SP) elencou nesta segunda-feira (6) , na Tribuna da Câmara, vários elementos que comprovam a espetacularização do julgamento do chamado “mensalão” e que contradizem a busca de uma apuração real dos fatos e uma análise fiel das provas que constam no processo.

“Na verdade, o que existe é um grande espetáculo”, definiu. Segundo o petista, tal encenação “vai acima da apuração da verdade, vai acima daquilo que podíamos chamar de um julgamento sereno e cuidadoso”.

O deputado fez referência à postura histórica do PT, em qualquer situação (CPI, tribunal, Comissão de Ética), de primar pela verdade, “mesmo que isso doesse em pessoas próximas, doesse na própria família”. Nesse sentido, foi enfático: “O que queremos, em primeiro lugar, é a verdade. Porém, a grande mídia – personificada nos donos de jornais, que não são operários e sempre estiveram contra o presidente Lula – já condenou os envolvidos sem julgamento”.

 O petista também fez referência à postura contraditória do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autor da acusação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Vicentinho, ele usa de “dois pesos e duas medidas” – deixa de denunciar crimes fartamente documentados e quer a condenação de casos sem evidências.

 “Eu não consigo entender como esse procurador-geral, tendo casos como o do Cachoeira, cheio de provas cabais, com gravação, com quebra de sigilo bancário, ficou cinco anos em cima do processo. Prevaricação? Que história é essa?”, indignou-se.

Diante da situação, disse manter a expectativa de que o STF, através dos 11 ministros, tome decisões baseadas na verdade e em provas concretas. “Se houver provas concretas, pode ser meu irmão, pode ser meu filho, tem que ser condenado, tem que ser punido. Mas o que está por trás de tudo não é isso, é um grande jogo político”, disse.

Para reforçar sua tese, afirmou que “não é à toa que o julgamento tenha sido programado exatamente para o período das eleições”. Vicentinho falou também da posição da elite brasileira, que nunca aceitou os governos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff – fato que está evidenciado na postura do procurador-geral e de grande parte da mídia.

“De novo reafirmando a verdade, nada mais que a verdade: cadeia para quem comete crime com provas concretas”, reforçou. “Mas não é isso que está ocorrendo. Então, ponho sob dúvida a postura desse procurador, que age muito mais baseado no ódio ideológico, no rancor, na ressaca de não aceitar o Brasil caminhar como está fazendo”, arrematou.  

Tarciano ricarto

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