Desafios da indústria brasileira são debatidos; Newton Lima cita momento oportuno

newtonlimaD1O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Brasileira, deputado Newton Lima (PT-SP), participou do seminário “Desafios da Indústria Brasileira Frente à Competitividade Internacional” realizada nesta terça-feira (22), no auditório Petrônio Portella, no Senado Federal. Segundo ele, a discussão acontece  em boa hora, já que a  presidenta Dilma tem atuado não só no campo macroeconômico

– câmbio, juros e tributos – mas também com medidas pontuais e emergenciais para socorrer os setores mais fragilizados, ou seja, aqueles que não dispõe de competitividade para enfrentar o do comércio exterior acirrado.  

“Além dos asiáticos  que inundam o mundo com os seus produtos, temos a crise europeia, uma Europa praticamente estagnada, ou com  alguns países em recessão. Como se não bastasse, temos um mercado consumidor grande, portanto, somos alvos e precisamos fazer a defesa comercial para assegurar a produtividade dos nossos produtos manufaturados”, destacou o petista.

Durante a audiência, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, José Ricardo Roriz Coelho, apresentou uma simulação do crescimento econômico até 2025.  Segundo ele, para atingir o nível de economias desenvolvidas, o Brasil terá que crescer em um ritmo mais acelerado que o PIB mundial, como aconteceu com a Coréia do Sul, o Japão e a Malásia.  “O  investimento fixo deve contemplar a infraestrutura. Outros aspectos fundamentais são os investimentos em educação e inovação, que são deficientes no País.  A indústria brasileira precisa ainda recuperar a sua competitividade,  já que a expansão do mercado interno está relacionado à mudança da estrutura social, com a redução das desigualdade sociais e aumento da renda média da população”, disse o vice-presidente da Fiesp.

MP – O deputado Newton Lima preside a Comissão Mista que analisa a MP 563/12, uma das medidas provisórias destinadas a incentivar a competitividade da indústria nacional.  “Essa MP tem a maior importância por criar 19 Comitês de Competitividade, o que ajuda a avaliar cada setor, sob o ponto de vista da grande guerra comercial que o mundo todo assiste.  Precisamos, no entanto, pensar em questões estruturantes para melhorar a competitividade da indústria brasileira.  Isso significa financiar conhecimento, melhorar a qualidade da mão de obra, qualificar o trabalho e a produção”, disse.

Por outro lado, na avaliação de Newton Lima, o País vive uma oportunidade extraordinária com a discussão do projeto de lei (PL 2565/11), que institui regras para a distribuição dos royalties do petróleo, relatado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O relator garantiu que vai destinar 50% dos recursos destinados aos estados e municípios, para a área da Educação, e outros 50% para Infraestrutura e Ciência e Tecnologia.

Newton Lima coordena nesta quarta-feira (23), o painel “Desafios para o empreendedorismo, a inovação tecnológica e o aprimoramento do setor industrial brasileiro”, no auditório Petrônio Portella, no Senado. 

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Ivana Figueiredo.

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