Frente em Defesa do Setor Químico é instalada e quer estimular competitividade

VSiraquefrenteparlaA Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade do Setor Químico, Petroquímico e  Plástico do Brasil  já é uma realidade.  Instalada nesta quinta-feira (17), na Câmara dos Deputados, a Frente tem como objetivo fortalecer a indústria brasileira, no momento em que o pré-sal  é o “foco das atenções no País”, e tornar o setor cada vez mais competitivo. A Frente conta com o apoio de 180 parlamentares, entre eles o líder da bancada do PT, Jilmar Tatto(SP);  e os deputados do PT,  Luiz Alberto (BA), Edson Santos (RJ), Carlinhos Almeida (SP) e Policarpo (DF).  

“Nós queremos que a indústria brasileira tenha a capacidade de transformar o petróleo do pré-sal em valor agregado para que o País passe de importador  para  exportador do produto químico e petroquímico. A medida vai gerar mais empregos, tributos para o governo, investimentos nas áreas de saúde, educação e segurança pública,  e superávit  na balança comercial”, explicou Vanderlei Siraque(PT-SP), que propôs a criação da Frente e  estuda o setor há algum tempo.  Ele defendeu ainda a redução dos custos de energia elétrica e do gás brasileiro – que é cinco vezes mais caro que nos Estados Unidos – para que o Brasil seja mais competitivo.

Para o líder da bancada do PT, deputado Jilmar Tatto, é fundamental que a Frente Parlamentar  promova o debate dos produtos agregados  relacionados à questão do petróleo, no momento em que o Brasil está alavancando todo o processo de produção e extração da camada do pré-sal. “ O desenvolvimento da  indústria nacional é fundamental nos dias de hoje, principalmente no período de crise internacional  e em um processo aonde o Brasil quer diminuir os produtos importados e estimular a produção interna.  Isso potencializa a indústria nacional e é  processo estratégico para o desenvolvimento do país”, ressaltou Jilmar Tatto.

Ao lembrar que o setor químico teve um déficit de US$ 27,5 bilhões da balança comercial de 2011 e  o aumento  de 38% no déficit registrado pela indústria de transformação do plástico,  Vanderlei  Siraque,  reafirmou o compromisso da Frente de  lutar pela “desoneração” dos encargos trabalhistas da folha de pagamento do setor plástico e a criação de regime tributário “diferenciado” para o setor químico.

Na avaliação do deputado, a guerra fiscal- principalmente entre SP, RJ, RS e BA- e os benefícios das legislações brasileiras aos produtos oriundos da China, da Europa ou dos Estados Unidos continuam sendo os principais “vilões” da indústria brasileira. “Não queremos beneficiar um Estado, ou prejudicar outro, mas defender os interesses da cadeia produtiva nacional, tanto dos empresários como dos trabalhadores. Os interesses da balança comercial são do País”, afirmou  Vanderlei Siraque.

O lançamento da Frente será no dia  5 , das 9 às 13h, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.

Ivana Figueiredo

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