Representação do Parlasul debate alcance da Anvisa

A atuação internacional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem crescido para garantir a qualidade dos produtos farmacêuticos e alimentares que vários países desejam exportar para o Brasil. A afirmação foi feita pelo diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano, em audiência pública promovida pela Representação Brasileira do Mercosul, nesta quarta-feira (9).

O debate foi sugerido pelo vice-presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), Dr. Rosinha (PT-PR). O parlamentar disse que, em 13 anos, a Agência ganhou relevância nacional e internacional e, por isso, a importância de se conhecer sua  capacidade.

“Quando abordamos o Mercosul e a política internacional da Anvisa, é para sentir qual é a capacidade da Agência”, disse.  “No Mercosul, temos quatro países com diferenças institucionais e legais que dificultam muito a fiscalização e a circulação dos produtos ”, completou  Dr. Rosinha.

Dr. Rosinha lembrou da existência da mobilidade mundial na cadeia produtiva, onde, segundo ele, geralmente a matéria prima da indústria farmacêutica, por exemplo,  está num país e a formulação do produto final estar em outro e requer fiscalização por parte de agentes públicos. “Essa mobilidade precisa de uma fiscalização quer seja na produção industrial ou na matéria prima”, defendeu.

De acordo com o petista, são poucas as agências com capacidade de fiscalizar todas as etapas produtivas, no entanto, a Anvisa tem feito acordos internacionais que protegem a  saúde humana e garante a segurança e eficácia de produtos e serviços.

O Dirceu Barbano, disse ainda que a Anvisa mantém relação bilateral com vários países e, “promove cooperação com foco na saúde humana”.

Benildes Rodrigues

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