A taxa de mortalidade infantil teve redução recorde: o índice de 2010 é 47,5% menor do que o registrado em 2000. O Nordeste teve a maior redução, de 58,6%. O IBGE reconhece a ampliação de políticas de acompanhamento da saúde e a melhor distribuição de renda como fatores preponderantes para a queda da mortalidade infantil.
As mulheres grávidas beneficiárias do Bolsa Família têm 1,5 de consultas pré-natal a mais do que as grávidas não beneficiárias com igual perfil socioeconômico.
A frequência escolar aumentou na população de 7 a 14 anos. No Nordeste, o percentual de crianças fora da escola caiu para 45,1%. No Norte, a queda foi de 50% em relação a 2000. Hoje, o Bolsa Família acompanha a frequência escolar de 13,3 milhões de alunos entre seis e 15 anos.
Na avaliação do MDS, o aumento do salário mínimo, os programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), e os incentivos fiscais para equipamentos da linha branca beneficiaram o consumo de bens duráveis das famílias mais pobres. No Nordeste, por exemplo, 86,5% dos domicílios têm geladeira e no Norte, 83,8%.
A renda domiciliar melhorou especialmente no Nordeste, com crescimento de 25,5% entre 2000 e 2010. A região Norte ficou em terceiro lugar, com aumento de 21,6% – atrás somente do Centro-Oeste, com aumento de 23,4%.
Em plenário, o deputado Bohn Gass (PT-RS), elogiou os dados do Censo de 2010 e as ações do Governo. “Há duas notícias muito boas: a primeira, a queda da mortalidade infantil, que todos comemoramos; a segunda, o aumento da frequência escolar, com mais crianças e adolescentes em sala de aula”.
Bohn Gass elogiou as políticas da presidenta Dilma, “que dá continuidade às políticas do Presidente Lula: Um país rico é um país sem miséria”, disse. E citou ainda frase da ministra Tereza Campello, do MDS, “o Brasil cresce porque inclui. E inclui porque cresce”.