Para o deputado Vicentinho (PT-SP), ex-presidente nacional da CUT, a indicação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho é a garantia de que, “na gestão dele não vai ocorrer privilégios a um partido em detrimento de outros, e nem distinção no tratamento entre as centrais sindicais”, destacou.
Já o deputado Eudes Xavier (PT-CE), ex-presidente da CUT no estado, ressaltou que o novo ministro foi empossado pela presidenta Dilma Rousseff, “com o apoio das principais centrais sindicais do país”.
Pelo twitter, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou que a posse de Brizola Neto no Ministério do Trabalho, “foi um belo ato simbólico de homenagem à memória de Leonel Brizola, João Goulart e Getúlio Vargas”.
Entre os principais desafios que o novo ministro deve enfrentar, os parlamentares petistas destacaram o fim do imposto sindical, a aprovação no Congresso da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a regulamentação das terceirizações, e a aprovação da PEC do Trabalho Escravo (PEC 438/01).
Ao empossar o novo ministro do Trabalho, a presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil está na contramão da tendência de desemprego e precarização da legislação trabalhista vivida pelos países desenvolvidos por causa da crise econômica.
Biografia– Neto do ex-governador Leonel Brizola (que morreu em 2004), Carlos Daudt Brizola (nome de batismo de Brizola Neto) nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e está em seu segundo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro. Aos 33 anos, Brizola Neto é o mais jovem ministro do governo Dilma.
Héber Carvalho