A prisão política de Lula, decretada sem provas e cumprida pelo ex-presidente desde o dia 7 de abril deste ano, tem feito de Curitiba um local de grande resistência e motivado antigos companheiros de Lula a retomarem a luta política. É o caso de Manoel da Conceição, de 73 anos, que ficará por uma semana na Vigília Lula Livre, em frente à sede da Polícia Federal.
Metalúrgico aposentado, ele trouxe nesta terça-feira (2) para o ex-presidente uma carta dos integrantes do Comitê Lula Livre da Cohab de Carapicuiba (SP), criado por Manoel da Conceição em sua própria casa. “Fui sindicalista juntamente com Lula. Trabalhava em São Bernardo do Campo e até perdi um dedo na máquina, igual ao Lula”, conta o ex-metalúrgico, que veio de São Paulo com dois companheiros de militância.
Segundo Conceição, a prisão de Lula deixou o Brasil mais feio, e o estado de espírito das pessoas já não é mais o mesmo: “Quero que volte o mesmo ânimo de quando Lula estava à frente de tudo. Ele, solto, tem muito a fazer.”
A participação na Vigília tem sido um aprendizado, relata Manoel. “Estamos junto com pessoas de vários estados que têm muito a ensinar. Sinto-me importante estando aqui, tão perto do ex-presidente Lula”, disse.
Manoel da Conceição veio a Curitiba acompanhado de Carlos Alberto Campos, ex-sindicalista que também se mobiliza pela liberdade de Lula. “Queremos Lula livre e ele será. Haddad será o presidente da República para continuar a obra de Lula”, afirmou.
Agência PT de Notícias
