A esperança vence o fascismo

A esperança de um Brasil mais justo venceu a intolerância, e a Caravana Lula pelo Sul, que nos últimos nove dias percorreu várias cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná chega em sua reta final cumprindo o seu propósito: dialogar com a população, avaliar como andam os programas federais implantados na região durante os governos petistas e denunciar o descaso dos golpistas com iniciativas que deram novas perspectivas para milhares de pessoas.

Em coletiva na segunda-feira (26), a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), avaliou a caravana como vitoriosa. “Cumprimos todos os objetivos que queríamos, que era falar com o povo do Sul do Brasil. Nas cidades por onde passamos fizemos as manifestações, conversamos com a população, visitamos programas importantes implantados pelo presidente Lula”, afirmou. Ela reforçou que os atos isolados de violência não prejudicaram os objetivos da caravana. “Denunciamos os ataques porque isso é um prenúncio de como se dará o processo eleitoral no Brasil. De como os ânimos vão ser acirrados e como esses grupos de extrema direita, essas milícias vão atuar”.

A caravana continua, enfatizou o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), destacando que nesta quarta-feira (28) haverá um grande ato de encerramento em Curitiba, para reafirmar a democracia. “Em todos os locais, nós realizamos grandes atos. Onde ele (Lula) chega, são grandes multidões que o aguardam. Muitas pessoas nos procuram para nos relatar mudanças em suas vidas em função de políticas implantadas durante os governos de Lula. Também tem gente que vem pedir desculpa por essa situação que a gente tem vivenciado”, relatou.

Na avaliação do presidente do PT do Rio Grande do Sul, deputado Pepe Vargas, “Lula cativa o coração das pessoas porque ele fala com sinceridade e diz o que o povo brasileiro sabe que é o correto para o nosso País”. Ele criticou os ataques à caravana. “O uso da violência como instrumento político e a apologia ao aniquilamento dos adversários são típicas do fascismo. É esta ideologia que move as agressões à caravana do Lula. Subestimá-la, como faz a imprensa, é grave”, alertou.

Para o presidente do PT de Santa Catarina, deputado Décio Lima, o encontro de Lula com o povo catarinense foi um acontecimento histórico e foi marcado pelas lembranças das políticas transformadoras implementadas pelos governos Lula e Dilma. “O evento de Florianópolis foi o maior da caravana, nós reunimos 20 mil pessoas naquele momento, portanto, se transformou em um grande marco de resistência pela democracia”, citou. Sobre os incidentes de intolerância, o deputado disse que eles são “provenientes de um processo organizado de milícias produzidas pelo agronegócio e latifúndio”.

Vânia Rodrigues

Foto: Ricardo Stuckert

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