8/1: Petistas cobram punição de mentores e vândalos que atentaram contra a democracia

Ato reuniu presidentes Lula, Rodrigo Pacheco (Congresso), Luís Barroso (STF), Alexandre de Moraes (TSE), governadores,, lideranças políticas e de entidades. Foto: Gustavo Bezerra

No dia em que o Congresso Nacional recebeu o ato Democracia Inabalável, para marcar o primeiro ano da tentativa de golpe contra a democracia, parlamentares do PT participaram do evento em Brasília. Nesta segunda-feira (8/1), os deputados e deputadas ainda reforçaram a importância de defender a democracia, resistir contra os ataques da extrema direita – que pretenderam em 8 de janeiro de 2023 rasgar a Constituição -, por não aceitarem a derrota de Bolsonaro nas urnas. Lula foi eleito pela terceira vez, e, desde então, o presidente trabalha pela união e reconstrução do País.

Parlamentares petistas lembram do ataque à sede dos Três Poderes – em 8 de janeiro do ano passado, cobram punição rigorosa aos patrocinadores do terrorismo e também aos vândalos que já estão sendo julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal.

Respeito às instituições

Para o líder do PT, deputado Zeca Dirceu (PR), a lembrança do dia 8 de janeiro precisa permanecer viva na história do povo brasileiro, não pela tentativa de golpe de Estado e pelos horrores da destruição e violência praticadas em si, mas para que essas cenas não se repitam e que se enalteçam a garra e a reação de todas aquelas pessoas que prezam pela democracia e pelo respeito às instituições que representam o poder popular. “Vamos relembrar essa data para que cenas tristes de depredação do patrimônio público, de destruição, de tentativa de golpe e de ameaça à integridade das pessoas nunca mais ocorram no nosso País, nem sejam minimamente toleradas”, disse Zeca.

O deputado Reginaldo Lopes (MG) lembra que na época [8/1/2023] era líder da bancada do Partido dos Trabalhadores e antecipou seu retorno a Brasília para reafirmar a importância da democracia. “Fiz um pedido urgente ao STF para a imediata prisão de todos os ônibus e seus ocupantes que estiveram envolvidos na tarde de horrores, promovida pelos bolsonaristas golpistas que invadiram e vandalizaram a sede dos Três Poderes da República. Acredito firmemente que fora da democracia, apenas a barbárie prevalece. Lição valiosa que aprendemos com o saudoso Ulysses Guimarães: aquele que trai a Constituição, trai a pátria”, disse.

O deputado Odair Cunha (PT-MG) ressaltou que os criminosos que atacaram o País há um ano, destruindo o patrimônio público numa tentativa violenta de golpe de Estado, fracassaram. Mostraram a verdadeira face do bolsonarismo, do ódio e das fake news numa data que não será esquecida. “Mas nossa democracia não só resistiu como se fortaleceu, com a resposta rápida das instituições no enfrentamento aos golpistas, e o dia histórico de hoje prova isso. Quanto aos criminosos, financiadores e incentivadores dos ataques do dia 8: não haverá anistia!”

Já a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) afirma que é importante destacar que a luta em defesa da democracia não é somente do presidente Lula, do PT, partidos, movimentos e instituições, mas, sim, “de todo o povo brasileiro, pois é a democracia que nos une”.

O vice-líder do governo na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP) avalia que “o 8 de janeiro mostrou ao mundo inteiro que o autoritarismo fascista e a violência extremista não foram enterrados no Brasil em 1985. Como Gil e Caetano escreveram, para Gal Costa imortalizar com sua voz, é preciso estar atento e forte em defesa da democracia. Que os incitadores, organizadores e financiadores daquela tentativa de golpe sejam todos identificados e responsabilizados e, acima de tudo, paguem por seus crimes, que não podem ser tolerados ou anistiados sob qualquer hipótese. Sem anistia para golpista!”.

Resistência aos golpistas

Para o deputado Josias Gomes (PT-BA), o 8 de janeiro é uma data para ser lembrada para sempre como símbolo de resistência contra os golpistas. “Diferente de 1964 e 2016, desta vez derrotamos os terroristas bolsonaristas que atentaram contra os Três Poderes. Ditadura nunca mais”.

Para a deputada Ana Pimentel (PT-MG), o 8 de janeiro foi uma afronta à vontade das urnas. “Os golpistas desrespeitaram nossa história, danificando o patrimônio público, obras de arte e até um exemplar original da Constituição de 89. É crucial preservar essa memória e não conceder anistia a quem ameaçou nossa democracia. A vitória está na resistência e na força renovada da democracia. Seguimos!”.

O deputado Reimont (PT-RJ) relembra, mesmo com dor, que o 8 de janeiro, é necessário, para que nunca mais aconteça. “Nem nos meus piores pesadelos sobre a política, imaginava que fosse possível aquela ação terrorista e fascista. O dia 8/1 foi de tentativa e de vitória. Tentaram um golpe. Salvamos a democracia. Hoje, não restam dúvidas, o período sujo de 2018 a 2022 através de Bolsonaro, seus asseclas e alguns militares de alto comando tramaram um golpe, mas foram derrotados. Ditadura nunca mais”.

Conforme o deputado Merlong Solano (PT-PI), em 8/1/2023, “Brasília foi palco de uma tentativa de golpe frustrada na nossa democracia. Nossas instituições mostraram-se fortes e nosso povo unido contra a barbárie. Hoje relembramos que nossa democracia é sólida e não se curvará ao autoritarismo e ataques de criminosos. Viva o Estado Democrático de Direito! Viva o Brasil!”

“Neste 8 de janeiro, é importante lembrar que a resposta resiliente das instituições em defesa da democracia brasileira prevaleceu, e, neste retorno à Presidência após 12 anos, a prioridade do presidente Lula é unir o País e reconstruir políticas públicas eficazes para a população a fim de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, pois esta é a resposta mais sólida contra os extremistas que atentaram contra a democracia”, avalia o deputado federal José Airton (PT-CE).

Defender a Constituição

Já o deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) disse que os atos golpistas em Brasília reforçaram a necessidade de defender a Constituição e consolidar a democracia brasileira. “A tentativa de golpe fracassou e a democracia venceu. Mas devemos estar sempre atentos e vigilantes para que o 8 de janeiro não se repita”.

O deputado paranaense Elton Welter (PT) recorda que há um ano o País enfrentou uma tentativa de golpe que desafiou os pilares da nação. “Mas hoje, olhamos para trás com a certeza de que a força do povo e a firmeza das instituições mantiveram a democracia inabalável. E neste 8 de janeiro, reafirmamos nosso compromisso com a Constituição e com os valores democráticos que nos unem como nação. O Poder Executivo, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal estão unidos na defesa da nossa Carta Magna”, observou.

O deputado federal Dimas Gadelha (PT-RJ) também interrompeu o recesso para estar em Brasília, no ato pela democracia.

“Importante demais lembrar essa data para que ela não se repita da mesma forma. Há um ano a nossa democracia foi gravemente atacada e não podemos esquecer, porém seguimos lutando pela democracia cada vez mais fortalecida. Seguimos alertas contra todas as formas de violência, contra golpistas e fascistas. Como brasileiros, somos pela democracia e pelo amor, jamais pela violência”, afirmou Dimas Gadelha.

Jamais deveremos esquecer o dia 8 de janeiro de 2023, afirma o deputado Pedro Uczai (PT-SC). “O dia que alguns irresponsáveis tentaram um golpe nesse País. Mas os Três Poderes se sobressaíram e a democracia venceu. E, amanhã, quando completa um ano desse triste episódio, vamos gritar em alto e bom som: liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia!”

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG) ressalta que o dia 8 de janeiro fica “marcado na história do Brasil como o dia em que a democracia foi colocada à prova e que, bravamente, resistiu aos ataques terroristas. [Me] orgulho de estar sempre ao lado certo da história, da democracia!”

O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) avalia que “é muito ruim quando a gente vê brasileiros e brasileiras livres pedindo o retorno do autoritarismo. Isso é algo dantesco. Imagine que futuro terão os filhos e netos de quem financia, planeja e de quem organiza um ato contra o Estado Democrático de Direito. Felizmente, o presidente Lula e os demais poderes souberam reagir com firmeza e garantiram a continuidade da nossa jovem democracia. Golpistas nunca mais”.

Já o deputado Zé Neto (PT-BA) disse que participar do ato em Defesa da Democracia e do Estado de Direito é estar em reflexão sobre tudo o que aconteceu no atentado em 8 de janeiro de 2023, uma tentativa de golpe, de agressão e estrangulamento da democracia. Mas também “é momento de comemoração da nossa coesão, da força que nossas instituições tiveram e continuam tendo e também da liderança do presidente Lula, que junto ao Executivo, o Judiciário e o Legislativo, se reuniram em torno da defesa do Estado de Direito, da lei, da ordem, pois o mundo também se manifestou a favor do Brasil. O 8 de janeiro é um momento de reafirmação da nossa força democrática, da nossa força como País e como nação”.

O deputado Quaquá (PT-RJ) recorda que há exatamente um ano o terrorismo atacava os Três Poderes da República Federativa, depredando o patrimônio e assaltando bens públicos. “O tempo passou e o mote continua o mesmo: Sem anistia para golpistas!”.

Julgamento

Para a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), que participou da CPMI do Golpe, o dia 8 de janeiro será eternamente o símbolo da vitória da democracia! “Após os atos covardes e criminosos de 2022, nossa nação se une em defesa do Estado Democrático de Direito, seguindo aprofundando e aperfeiçoando nossa democracia. É imprescindível a punição exemplar de todos os envolvidos para que nunca mais aconteça! Democracia inabalada!”

A espera pelo julgamento dos envolvidos no dia 8 de janeiro é uma busca por justiça. “O dia 8 de janeiro de 2023 precisa sempre ser lembrado como a derrota dos golpistas.  É preciso também punir quem financiou, estimulou e apoiou esse ato contra a nossa democracia, principalmente os militares fascistas que estão nas Forças Armadas, defendeu o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Veja o ato na íntegra:

Carlos Leite com assessorias dos Mandatos

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