Primeiro de abril de 1964. Não era mentira. A marcha de rancor e ódio finalmente aplicava um golpe na democracia em defesa de interesses distantes do povo brasileiro. Os direitos civis e políticos foram suprimidos. Os direitos sociais e econômicos foram sonegados para a maioria da população.
Vieram os rifles e tanques e transformaram uma sociedade em expansão e uma sociedade de uns poucos. O medo foi misturado ao ar. Em nome da “segurança nacional” muitos foram torturados, mortos e desaparecidos.
Os crimes contra a humanidade, cometidos sob o domínio do medo não podem ser apagados ou esquecidos, pois, como cantou Gonzaguinha, “são memórias de um tempo onde lutar por seu direito é um defeito que mata”.