13 milhões de desempregados revelam que Bolsonaro é “máquina de destruir o País”

Na véspera do Dia 1º de Maio – Dia do Trabalhador –, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam o desastre do governo Bolsonaro para o País. Segundo o levantamento, no primeiro trimestre deste ano, o desemprego cresceu 10,2% em relação ao trimestre anterior, atingindo 13,4 milhões de pessoas. Em comparação com o levantamento anterior, houve um aumento de 1,2 milhões no número de desempregados no Brasil.

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara usaram suas contas no Twitter, nesta terça-feira (30), para manifestarem repúdio à política econômica nefasta protagonizada pelo governo Bolsonaro, capitaneada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que não tem compromisso com o desenvolvimento e com o crescimento do País.

“Desemprego volta a crescer e escancara a incompetência do governo em apresentar alguma solução para a economia. Total de desempregados aumentou em 1,2 milhão em três meses, mostrando o abandono que vive a nossa economia, com um projeto de caça aos direitos”, afirmou o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG).

Para o deputado Enio Verri (PT-PR), a pesquisa aponta que a geração de emprego prometida pelo governo e usada como uma das justificativas para a Reforma Trabalhista, não aconteceu. Pelo contrário, a taxa de desemprego, segundo ele, voltou a crescer desde a aprovação da referida reforma.

“O IBGE informa que o Brasil possui 13,4 milhões de desempregados e 28,3 milhões de subutilizados. É a maior taxa registrada desde o primeiro trimestre de 2018. Isso é resultado do golpe de 2016, da Reforma Trabalhista na qual Bolsonaro votou a favor e que prometeu mais empregos”, disse Verri.

Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), os dados alarmantes do IBGE, mostram que “o Brasil precisa de uma política de geração de empregos, retomada das obras públicas, crédito, valorização do salário mínimo, apoio ao empreendedorismo… Nenhuma dessas medidas foram tomadas pelo Bolsonaro”, criticou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que Bolsonaro transformou o governo numa “máquina de destruir o Brasil”. “O desemprego atinge patamar histórico, o governo bloqueia orçamento de três universidades federais, ameaça cortar o PIS, liberar a morte no campo e acabar com a memória a Paulo Freire. O que sobrará?”, questionou.

Já o deputado José Guimarães (PT-CE) ironizou: “Olhem o resultado do governo Bolsonaro. Desemprego mais alto dos últimos 15 anos. Economia estagnada e vai piorar com a tal Reforma da Previdência. Eis o novo Brasil”.

Na opinião do deputado Rui Falcão (PT-SP), manifestada no Twitter, “com a economia estagnada, a tendência é aumentar desemprego que já bate recorde no 1º trimestre, com 12,7%, ou mais de 13 milhões de pessoas sem emprego”, sentenciou.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) avaliou que alta do desemprego coloca em xeque, mais uma vez, a Reforma Trabalhista, que segundo o governo geraria cerca de 6 milhões de novos postos de trabalho. “Desemprego sobe para 12,7% em março e atinge 13,4 milhões de brasileiros. O número de subutilizados atingiu o recorde de 28,3 milhões de pessoas. Onde estão os empregos que seriam gerados com a Reforma Trabalhista e com a PEC que congelou os investimentos?, indagou.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) questionou: “Enquanto mais de 13 milhões de pessoas estão desempregadas, Bolsonaro anuncia corte nas universidades e licença para proprietários rurais atirarem. Quando ele vai sair do Twitter e começar a governar para todos e todas?”‏

E para o deputado Rogério Correia (PT-MG), Bolsonaro, Paulo Guedes e a política recessiva são responsáveis pelo novo recorde de desemprego. “Se aprovarem o fim da aposentadoria imagina como ficará o povo brasileiro”.

Benildes Rodrigues

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