O presidente da subcomissão especial da Câmara que discute a participação do setor produtivo nacional na cadeia de exploração e refino do petróleo, especialmente na camada do pré-sal, deputado Ronaldo Zulke (PT-RS), participou de reunião do Comitê de Competitividade em Petróleo, Gás, Naval e Offshore da FIERGS nesta quarta-feira (20). O tema do encontro foi “A Contribuição do Estado e as Oportunidades no Rio Grande do Sul para o Desenvolvimento da Cadeia de Petróleo e Gás”.
O deputado solicitou ao comitê que envie à subcomissão um documento com sugestões sobre como ajudar na ampliação do conteúdo nacional na cadeia produtiva do pré-sal. O parlamentar informou alguns números do plano de investimentos da Petrobras. A empresa, segundo Zulke, deve investir, até 2016, U$ 236 bi. “É o principal plano de investimentos do Brasil”, disse.
Para Zulke, tão ou mais importante que a discussão sobre os royalties do petróleo é o debate sobre a participação da indústria nacional neste plano de investimentos. “Se fizermos o dever de casa, poderemos atender à demanda de 10 mil novos empregos na cadeia do petróleo e gás no RS”, avalia o deputado.
Zulke fez um relato sobre as audiências realizadas na semana passada no Rio de Janeiro, quando apresentou as metas da subcomissão à presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, e à diretora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Maria Chambriard. Ambas colocaram-se à disposição da subcomissão para participar pessoalmente de reuniões em Brasília, compartilhar informações e ajudar nos trabalhos, destacando assessores para acompanhar o tema.
Na próxima semana, a subcomissão deve realizar reunião com o assessor especial da presidência da Petrobras, Paulo Alonso, em Brasília, para dar prosseguimento aos trabalhos.
O coordenador do comitê vinculado à FIERGS, Oscar Azevedo, apresentou algumas sugestões para que o deputado leve à subcomissão, em Brasília. Entre elas, a adequação da legislação que rege o sistema de aquisições do sistema Petrobras (Decreto 2.745/98 e Lei 8.666), com o objetivo de oportunizar o aumento da participação de empresas brasileiras no processo. Ainda, o estímulo à formação de consórcio entre as empresas nacionais, e o estabelecimento de uma agenda permanente e um sistema de inteligência para articular a Petrobras com a indústria nacional.
Assessoria Parlamentar
