Zé Carlos critica corte de 98% dos recursos para programa habitacional

O deputado Zé Carlos (PT-MA) criticou nesta quarta-feira (28) a “tesourada” de 98% que Bolsonaro deu nos recursos previstos no Orçamento 2021, destinados ao “novo” Minha Casa, Minha Vida, conhecido atualmente como Casa Verde e Amarela. No mês passado, o Congresso Nacional havia previsto no Orçamento um montante de R$ 1,540 bilhão, no entanto, esse valor foi reduzido para apenas R$ 27 milhões. O corte drástico atinge a faixa do programa que atende as famílias de baixa renda, aquelas com salário de até R$ 1,8 mil.

“É um corte no Orçamento que, além de atingir diretamente os trabalhadores na diminuição de empregos, também impede a realização do sonho da casa própria de muitas famílias brasileiras”, lamentou o deputado, que já foi superintendente da Caixa Econômica Federal no Maranhão.

Para o deputado petista, o corte nos recursos destinados ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) – fundo que financia o antigo programa habitacional – vai produzir efeitos negativos em setores da economia, principalmente na área da construção civil.

”Bolsonaro praticamente acaba com os recursos para a moradia, atentando mais uma vez contra a economia do País. A construção civil é o setor que mais emprega a chamada ‘mão de obra média não qualificada’, garantindo o arroz e o feijão na mesa dos que mais necessitam”, destacou Zé Carlos.

Preocupação e perplexidade

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgou nota em que aponta “muita preocupação e perplexidade” com o corte nas verbas do Orçamento para o Casa Verde e Amarela. Segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins, essa redução deve paralisar as obras de 250 mil casas que já estão em construção, além de afetar cerca de 250 mil empregos diretos e 500 mil indiretos e induzidos.

Benildes Rodrigues com informações da UOL

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