Wadih Damous rechaça “Fake News” que o associa a Eduardo Cunha e Sérgio Moro

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) repudiou nesta sexta-feira (2) as calúnias e difamações dirigidas a ele e ao líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), por meio de um blog de pessoas que moram na Suíça e na Suécia. Segundo essas ‘informações’, os parlamentares teriam participado de um acordo com Eduardo Cunha e Sérgio Moro com o objetivo de excluir o depoimento do advogado da Odebrecht, Tacla Duran, na CPMI da JBS. “A exclusão se deu, na verdade, por imposição do PMDB e do PSDB, então majoritários na CPMI”, apontou.

O parlamentar classificou a “fake news”-  ‘notícia falsa’ em português – como “molecagem”, e disse ainda que é “delirante” a outra difamação propagada de que Paulo Pimenta estaria escondendo um documento que estremeceria a República de Curitiba. Segundo o boato, esse documento seria uma carta rogatória intimando Tacla Duran a comparecer perante os procuradores da Lava Jato.

“O tal delirante acordo configura simplesmente uma mentira escabrosa e sujeita seus autores a um processo judicial. Assim sendo, eles estão desafiados a provarem o que alegam. Já a referida carta rogatória, que deitaria por terra a República de Curitiba, foi por nós juntada em dezembro e faz parte do acervo documental enviado à Procuradoria-Geral da República”, esclareceu.

Leia a nota na íntegra:

A bem da verdade

Eu e o deputado Paulo Pimenta, sem qualquer motivação aparente, temos sido atacados, a partir de um determinado blog, ao nível da calúnia e da difamação. Nos acusam de participar de um acordo envolvendo a mim, o deputado Pimenta, Sérgio Moro e Eduardo Cunha. Esse acordo teria resultado na exclusão do depoimento do advogado Tacla Duran na CMPI da JBS. A exclusão se deu, na verdade, por imposição do PMDB e do PSDB, então majoritários na CPMI. O nome disso é molecagem.

Os difamadores dizem mais: que Pimenta está escondendo um documento que estremeceria a República de Curitiba. Trata-se de uma carta rogatória intimando Tacla Duran a comparecer perante os procuradores da Lava Jato.

O tal delirante acordo configura simplesmente uma mentira escabrosa e sujeita seus autores a um processo judicial. Assim sendo, eles estão desafiados a provarem o que alegam.

Já a referida carta rogatória, que deitaria por terra a República de Curitiba, foi por nós juntada em dezembro e faz parte do acervo documental enviado à Procuradoria-Geral da República. Esse “bombástico” documento segue anexado (disponível no link acima). Ninguém está escondendo nada.

Ao contrário do que esses aventureiros dizem, elaboramos uma representação à senhora procuradora-geral da República, Raquel Dodge, exigindo uma ampla investigação sobre os fatos narrados por Tacla Duran. Na quarta-feira passada, juntamos, àquela representação, novos documentos.

Quem revelou ao mundo a existência de Tacla Duran fomos eu e Pimenta. Fui à Espanha às minhas próprias expensas, não para passear, mas para tentar demonstrar que a Lava Jato é uma farsa. É inaceitável que indivíduos sem qualquer responsabilidade com algo sério, e da sua confortável segurança na Suíça e na Suécia, resolvam atacar gratuitamente os que sustentam um combate sem tréguas contra o estado de exceção e o sistema de justiça brasileiros.

Fique claro que não somos office boys de pretensos detetives que acham que descobriram a pólvora. A nossa luta envolve combatividade e coragem, mas também responsabilidade.

Temos a confiança irrestrita do presidente Lula, do PT e da Bancada de deputados federais do partido. Espero que os democratas não se deixem levar por acusações irresponsáveis que lembram muito os métodos de Sérgio Moro e seus procuradores.

Wadih Damous

Foto: Gustavo Bezerra/PTnaCâmara

 

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