No dia 20 de junho, os parlamentares ouviram os representantes da Zara, Marisa, C&A, Pernambucanas e Gregory. As cinco grandes marcas do setor têxtil atribuíram a culpa da exploração do trabalho escravo aos fornecedores e divergiram quanto à obrigação de controlar suas cadeias produtivas.
O presidente da CPI, deputado Cláudio Puty (PT-PA), acredita que a investigação e análise dos casos que envolvem o setor têxtil em São Paulo serão fundamentais para o Parlamento propor leis que auxiliem a erradicação do trabalho escravo no país. Puty participou de uma blitz realizada pelo Ministério do Trabalho na capital paulista e enriquecerá a reunião dividindo sua experiência com os demais deputados.
“O Brasil não tem uma lei clara que responsabilize as empresas pela sua cadeia de fornecedores. Toda a responsabilidade que nós temos está associada fundamentalmente a medidas administrativas do Ministério do Trabalho”, explica Puty.
Esta será a última reunião da CPI do Trabalho Escravo antes do recesso parlamentar. Os trabalhos serão retomados no dia 8 de agosto.
Assessoria Parlamentar