fferroEstamos no século XXI. Uma afirmação óbvia. Mas arrisco dizer que uma expressiva parte das cabeças do poder está no século XIX. O Brasil experimenta um processo de consolidação de uma grande democracia. Uma República que busca aprimorar os três pilares do poder: Executivo, Legislativo e Judiciário. Como instituições dirigidas por seres humanos, são passíveis de falhas neste processo de aprendizado. É bom lembrar que somos um país de pouca experiência democrática. Afinal, de 1926 até os nossos dias, apenas 4 presidentes cumpriram e concluíram seus mandatos de forma democrática: General Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

Compreendo que que estamos aprendendo a dar passos iniciais pela consolidação do estado de direito, com uma ainda frágil democracia e rala cultura democrática. Por isso é que surgem posturas como a do presidente do Supremo Tribunal Federal, senhor Gilmar Mendes, falastrão, desrespeitando a convivência entre poderes e com o discurso autoritário contra os movimentos sociais. A representação máxima do Judiciário criminaliza sem muito esforço a luta de movimentos sociais por direitos legítimos. Refiro-me, mais precisamente, ao tratamento dispensado ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A propósito, e para refrescar a memória do presidente Gilmar, quem falava que movimento social é coisa de polícia era o presidente Washington Luis, na década de 19 20. É preocupante que integrantes do judiciário tenham atualmente uma visão estreita voltada para os movimentos socais.

É inadmissível que depois de tantas conquistas pelos direitos humanos, pelo respeito às minorias, por uma vida mais digna para todos, ainda sejamos forçados a conviver comdeclarações de autoridades do Judiciário que desqualificam esta trajetória. É preciso respeitar o patrimônio de luta e de conquistas sociais de um movimento como o MST, que construiu com muita garra a trajetória de conscientização pelo direito à Terra.

Existe, e é inegável, o enfrentamento do direito de propriedade assegurado nas leis. O direito, entretanto, está vinculado à responsabilidade e à função social da terra, à igualdade entre os homens.

É preciso respeitar o patrimônio de luta e de conquistas sociais de um movimento como o MST, que construiu com muita garra a trajetória de conscientização pelo direito à terra.

Há tantas injustiças que passam perto dos olhos vendados da Deusa Têmis, cuja imagem em tamanho gigante está na entrada do STF! Seria preciso tirar a venda para enxergar e condenar, por exemplo, o trabalho escravo e infantil praticado por fazendeiros, empresários e até homens da lei. Estranhamos essa indignação seletiva e conservadora.

É constitucional que a justiça deve agir para todos os cidadãos, de todas as classes sociais. Nessa linha, setores do Judiciário não têm conduzido o processo com a devida equidade e cultura democrática. Os movimentos sociais devem ser libertados da imagem de subversores e identificados como elementos transformadores da sociedade contemporânea. Vamos de fato contribuir para o fortalecimento do Estado Democrático de Direito, para o bem de todos! Afinal, vivemos no século XXI.

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100