Zé Neto defende auxílio emergencial de R$ 600 para salvar brasileiros da fome e estimular a economia

O vice-líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Zé Neto (BA) defendeu o aumento do atual auxílio emergencial pago pelo governo Bolsonaro de R$ 250 (valor médio) para, no mínimo, R$ 600. Durante reunião ocorrida na última semana na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, o parlamentar observou que, além de ajudar milhões de brasileiros que já estão passando fome, o aumento do auxílio para R$ 600 também teria reflexos positivos para a economia do País.

“O auxílio emergencial acaba sendo uma política estratégica, tanto para quem recebe quanto para o mercado interno, para a economia, para o PIB e para a manutenção de parte significativa do setor produtivo, sem contar o quanto é importante, em virtude de sabermos nesse instante que, infelizmente, 19 milhões de pessoas no Brasil estão na miséria e em situação grave do próprio sustento. A fome voltou, pessoas estão vivendo em dificuldades, e os R$ 44 bilhões reservados no Orçamento (para o auxílio em 2021), representa apenas 15% do que foi dado de auxílio emergencial na primeira onda da pandemia”, observou Zé Neto.

Em 2020, o governo Bolsonaro desembolsou R$ 293 bilhões com o pagamento do auxílio emergencial e beneficiou 68,2 milhões de pessoas. Neste ano, com a pandemia ainda mais descontrolada e com a crise social ainda mais aguda, o governo federal vai gastar somente R$ 44 bilhões com o benefício, beneficiando apenas 45,6 milhões de pessoas.

O parlamentar lembrou ainda durante a reunião que o incremento de recursos em políticas públicas no atual momento de pandemia é apoiado até mesmo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), órgão historicamente alinhado ao pensamento neoliberal.

Ele também ressaltou que a própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE), organização econômica que reúne 37 países membros com objetivo de estimular o progresso econômico e o comércio mundial, afirmou que no atual cenário de crise econômica mundial é preciso que todos os países adotem uma espécie de Plano Marshall. Esse plano foi adotado após a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de reconstruir os países da Europa destroçados pelo conflito.

“Não vejo outra saída para o Brasil, temos que fazer isso, com um Orçamento de guerra. E precisamos de unidade, de governo que possa fazer com que o País se reúna e esqueça definitivamente de qualquer disputa eleitoral, para que nosso foco seja o enfrentamento ao coronavírus”, afirmou o petista.

Cesta Básica

O novo auxílio de R$ 250, que começou a ser pago na sexta-feira (9), não compra nem a metade de uma cesta básica. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no mês de fevereiro o custo médio de uma cesta básica para alimentar uma família de 4 pessoas (dois adultos e duas crianças) ficou, na média, em R$ 500. Somado ao valor do botijão de gás, média de R$ 90, o valor total para uma família se alimentar com o mínimo de dignidade chegou a R$ 590.

Assista ao vídeo:

https://www.facebook.com/watch/?v=1882707721876777

 

Héber Carvalho, com informação da Assessoria do Deputado Zé Neto (PT-BA)

 

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