Parlamentares do PT destacam força dos atos contra Bolsonaro e o superpedido de impeachment

Programa TV PT na Câmara é transmitido toda segunda-feira, 19h, pelas redes sociais do PT. Foto: Reprodução

A TV PT na Câmara debateu o superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro apresentado, na quinta-feira (30/6), na Câmara dos Deputados, além das manifestações contra o atual governo. Os protestos vem crescendo e já tomaram conta do Brasil e de vários países. Com a apresentação do líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Bohn Gass (RS), participaram do programa os parlamentares petistas Natália Bonavides (RN) e Vicentinho (SP), Vera Lúcia Barbosa, secretária Nacional de Movimentos Populares do PT e João Paulo Rodrigues, dirigente Nacional do MST. O programa foi exibido na noite de ontem (5).

O deputado Vicentinho destacou que em todas as manifestações que já ocorreram foi vista a presença de pessoas que votaram em Bolsonaro nas eleições de 2018 – e se arrependeram. “Estiveram presentes nessas manifestações pessoas que apoiaram Bolsonaro, que estão arrependidos e que vieram gritar fora, Bolsonaro. Esse genocida, homem sem compaixão”.
Para Vicentinho, o povo precisa cobrar de cada deputado federal, de suas cidades, que votem pelo impeachment.

“O Centrão, os deputados de direita e vários outros deputados estão impedindo essa aprovação, além do Arthur Lira (presidente da Câmara) que tem o poder imperial, mas não aceitamos. O presidente da Câmara não pode ficar em cima dos pedidos de impeachment, ainda mais esse último que foi o superpedido, lá estavam deputados de direita acompanhando e apoiando esse pedido. Por isso eu acho que nós deveríamos fazer uma campanha intensa”, reforçou o deputado paulista.

Manifestações

A deputada Natália Bonavides observou que em Natal foi possível ver, pela terceira vez no intervalo de algumas semanas, a população se manifestando sobre todos os acontecimentos recentes que envolvem o governo Bolsonaro. Para ela, os atos são uma junção de fatores como, por exemplo, a CPI da Covid – que está reunindo provas de que “Bolsonaro é o responsável direto pelas mais de 500 mil mortes que aconteceram. Isso tem tido uma dimensão cada vez maior, porque nessa altura, no nosso País, eu acho que não tem ninguém que não tenha vivido isso, que não tenha perdido alguém querido, que não tenha perdido alguém próximo”, lamentou.

Bonavides também falou sobre as denúncias de propina para as compras das vacinas contra o coronavírus e o quanto essas descobertas têm impactado diretamente na popularidade do atual presidente. “Agora com essas últimas notícias se vê como Bolsonaro ainda tentou lucrar com a pandemia e fazer propina com isso”, criticou.

“Eu acredito que esse é um momento fundamental de fortalecer os atos que estão acontecendo, de fortalecer o calendário de lutas de todos os setores populares e, assim, com isso fortalecer a bandeira do impeachment”, afirmou Natália Bonavides.

Para o dirigente nacional do Movimento Sem Terra, João Paulo, os protestos estão ganhando proporções cada vez maiores. “Estamos crescendo. Os atos já chegam a quase 500 cidades, acho que isso é uma novidade. É claro que com todos os cuidados, mas mantendo a radicalidade de sempre e a unidade do movimento popular”, apontou João Paulo.

Para a secretária Vera Lúcia, todas as manifestações são uma sequência de fatores que levam o povo às ruas, mas a última, do dia 3 de julho, tem uma particularidade que mostra a força das organizações populares e o crescimento do movimento pelo Fora Bolsonaro. “Foi uma demonstração de muita força e significa também que a povo está disposto, está de pé pela luta pelo Fora Bolsonaro, pela vacina e pela renda emergencial”.

Assista a íntegra do programa:

Lorena Vale

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