Saque da renda básica emergencial pode ser feito a partir desta segunda-feira (27)

A liberação do saque depende da data de nascimento do beneficiário, podendo ocorrer até o dia 5 de maio.

Os saques em dinheiro do auxílio emergencial depositados em poupanças digitais do banco podem ser feitos a partir desta segunda-feira (27), na Caixa Econômica Federal. Tais pagamentos foram feitos para os solicitantes que não fazem parte do programa Bolsa Família e que não têm conta bancária em outro banco.

A liberação do saque, no entanto, depende da data de nascimento do beneficiário: 27 de abril para pessoas que nasceram em janeiro e fevereiro; 28 de abril para nascidos em março e abril; 29 de abril para nascidos em maio e junho; 30 de abril para aqueles nascidos em julho e agosto; 4 de maio aos nascidos em setembro e outubro; e 5 de maio, nascidos em novembro e dezembro.

Para sacar o dinheiro, o trabalhador pode ir até um caixa eletrônico ou uma casa lotérica, sem necessidade de cartão. É necessário, no entanto, solicitar a retirada do dinheiro por meio do aplicativo Caixa TEM. Ainda de acordo com a Caixa, o esquema de liberação por datas de nascimento foi pensado para evitar aglomerações nas agências bancárias, em decorrência da pandemia de coronavírus.

Outras categorias

No dia 22, o Senado aprovou o projeto de lei (PL 873/2020) que inclui a liberação do auxílio emergencial para outras categorias, como trabalhadores autônomos e informais que atuam como pescadores artesanais, caminhoneiros, diaristas, garçons, motoristas de aplicativos, entre outros. A medida foi aprovada por unanimidade. Agora, o PL precisa ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para começar a valer.

Pelo texto, mães adolescentes (menores de 18 anos) e pais solteiros também terão direito ao benefício. O auxílio foi criado recentemente pela Lei 13.982/2020, após validação do Congresso Nacional, mas ainda não abarcava os segmentos em questão.

O PL 873, que teve apoio do PT, é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição, e já havia sido aprovado na Casa por unanimidade, mas, ao passar pela Câmara dos Deputados, sofreu alterações, por isso precisou de nova avaliação dos senadores.

 

Por Brasil de Fato

 

 

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