Brasil e China, que o presidente Lula visita na próxima semana, completam, em 2023, 50 anos de relações comerciais. Foi em 1973, no governo de Ernesto Geisel, que ocorreu a primeira venda entre os dois países, que oficializaram relações diplomáticas no ano seguinte.
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Desde então, o comércio entre as duas nações cresceu gradativamente. Mas, a partir do primeiro governo Lula, houve um salto. Desde 2004, quando o presidente visitou o país asiático pela primeira vez, o volume negociado cresceu 21 vezes, atingindo US$ 150,4 bilhões em 2022.
Em 2003, quando Lula começou seu primeiro mandato, importações e exportações somavam US$ 6,6 bilhões. No último ano do segundo mandato, em 2010, o volume entre os dois países já chegava a US$ 56,3 bilhões (crescimento de 753%).
No ano passado, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional, o que a torna o maior parceiro comercial do Brasil.
O produto brasileiro mais vendido foi a soja, com 36% do total exportado, seguido pelo minério de ferro, com 20%, e o petróleo, com 18%. O perfil da exportação mudou um pouco em janeiro e fevereiro de 2023, com o petróleo na liderança com 23%, seguido pela soja (22%) e o minério de ferro (21%).
PTNacional