Petistas prestam homenagem a Vavá, irmão mais velho de Lula que morreu nesta terça

Faleceu nesta terça-feira (29) o irmão mais velho do ex-presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ele, que também foi metalúrgico em São Bernardo do Campo, estava com 79 anos e lutava contra um tipo de câncer que afeta os vasos sanguíneos. Lideranças de todo o País lamentam o ocorrido e se solidarizam com a família da Silva.

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que é “mais uma tristeza para Lula. Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver Vavá pela última vez”.

A ex-presidenta Dilma Rousseff também lamentou o falecimento do irmão de Lula. “Ele, que também foi metalúrgico em São Bernardo do Campo, estava com 79 anos e lutava contra um tipo raro de câncer que afeta os vasos sanguíneos. Lideranças de todo o país lamentam o ocorrido e se solidarizam com a família da Silva”.

O líder da Bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), participará do velório e do sepultamento de Vavá, nesta quarta-feira (30), em São Bernardo do Campo. Parlamentares petistas também devem participar dos atos fúnebres, levando solidariedade aos familiares e amigos de Vavá.

Parlamentares da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara manifestaram solidariedade ao presidente Lula em suas contas no Twitter.

“Chega a notícia da morte de Vavá, irmão de Lula. Meus pêsames, querido Lula. Nossa solidariedade nesse momento tão triste”, disse o deputado eleito Alexandre Padilha (PT-SP).

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) se manifestou afirmando que “o falecimento hoje, de Vavá, irmão de Lula, é mais uma perda familiar irreparável, num grave período em que é um preso político. Quem devolverá a essa família o convívio, que sem ser condenado definitivamente, e sem provas, lhe tiram? Por que o judiciário permite isso?”

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que Genival Inácio da Silva, o Vavá, morreu hoje, aos 79 anos, depois de enfrentar um câncer de pulmão. “Era um homem simples, contador de histórias que amava a vida e a família. Espero que a Justiça Federal conceda a Lula o direito dele poder enterrar o irmão”.

“É com grande pesar que recebo a notícia de falecimento do Vavá, irmão mais velho do nosso presidente Lula. Todo carinho e solidariedade aos amigos e familiares. Espero que a Justiça tenha o mínimo de humanidade e permita Lula ver seu querido irmão pela última vez”, recomendou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

A deputada Margarida Salomão (PT-MG) também lamentou o falecimento do irmão do ex-presidente e frisou que é um direito de Lula estar ao lado da família nesse momento de dor. ‏“A lei prevê tal situação. É também uma questão humanitária. Espero não só que a Justiça faça valer a legislação, mas também que a sociedade trate isso da maneira sóbria que a situação exige”, assinalou a deputada na sua conta do Twitter.

“Tristeza sem fim! Sentimentos a família do Vavá e ao nosso sempre Presidente Lula”, manifestou o deputado Décio Lima (PT-SC).

Para o deputado José Guimarães (PT-CE) só o Lula para suportar tanto sofrimento. “Nossa dor e solidariedade ao companheiro Lula que perde um irmão querido. Sinceramente, não sei como um ser humano suporta tanto sofrimento como Lula”.

Leo de Brito (PT-AC) também externou seus sentimentos: “‏Manifesto minha solidariedade ao ex-presidente Lula em virtude do falecimento de seu irmão mais velho, Vavá. Que Deus conforte toda a família”.

O sentimento do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) é que a justiça brasileira cumpra aquilo que determina a lei, em casos como esse. ‏ “Espero que a justiça não negue o direito de Lula velar o irmão. À família envio minha solidariedade nesse momento de dor”.

Na mesma linha, a deputada Ana Perugini (PT-SP) acrescentou: ‏“Meus sentimentos ao ex-presidente Lula e a toda família pelo falecimento de Vavá, seu irmão mais velho. Espero que o artigo 120 da lei 7.210/1984 seja respeitado e ele possa se despedir de seu querido irmão”.

A deputada eleita Rosa Neide (PT-MT) se solidarizou com a família Lula da Silva e questionou: “Resta saber se a Lei é mesmo para todos e se será cumprida para permitir a Lula o último adeus ao seu irmão”.

“Meus sentimentos presidente Lula. Que a justiça Brasileira seja sensível e justa, permitindo-lhe visitar seu irmão e companheiro Vavá. Vavá presente!”, escreveu o deputado eleito Alencar Santana (PT-SP).

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) destacou que a lei permite expressamente que o preso pode velar e ir ao enterro de parentes. “A ditadura permitiu que Lula fosse ao enterro da mãe. Permitirá o judiciário que ele possa enterrar o irmão ou o fascismo judicial em voga vai cometer mais essa maldade contra ele?”, questionou.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) também lamentou o falecimento do Vavá. “Companheiro de muitas lutas, Vavá sempre esteve ao lado do Lula. Meus sentimentos à família, aos amigos e ao Lula que segue criminosamente preso em Curitiba”, lembrou o petista.

“Lamento a morte de Genival Inácio da Silva ocorrida hoje, irmão mais velho do ex-presidente Lula. Manifesto solidariedade aos familiares, e a Lula, que sofre mais uma perda, e absurdamente está privado do convívio familiar”, escreveu o deputado Nilto Tatto (PT-SP).

 

Perseguição política

Morando na mesma casa por mais de 40 anos, Vavá enfrentou várias cirurgias nos últimos anos, culminando com uma amputação da perna esquerda. Assim como Dona Marisa, ele também sofreu com a perseguição política à família de Lula. “Temos a vida vigiada, a gente vive grampeado”, recordou uma vez.

Em 2005, ele foi acusado injustamente pela Polícia Federal de montar um escritório de lobby para empresários. Na época, a PF invadiu sua casa, juntou documentos e não encontrou nada que provasse a denúncia. “Até gostei, verificaram minha vida e viram que não tenho nada de sujeira”, afirmou em entrevista à Istoé. “As pessoas não aceitam que os irmãos de Lula não tenham nada”, acrescentou.

Mesmo com todo esse sofrimento, ele esteve presente no velório de Dona Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017, e depois compareceu na missa de um ano, pouco antes de Lula se tornar um preso político.

Em 2018, quando Lula já estava sendo mantido injustamente preso em Curitiba e uma ordem de soltura foi emitida, depois negada, ele sofreu mais uma vez. Seu filho Edison chegou a afirmar que a perseguição política agravou sua condição.

“Todo este processo político foi dado depois de um golpe. A partir daí as coisas foram se sucedendo. Meu pai vinha se recuperando de um problema de saúde. Com tudo o que aconteceu, ele entrou em queda livre, ficou angustiado. Esse assunto atinge a todos, de forma diferente”, disse em entrevista à Época.

 

Agência PT de notícias com PT na Câmara

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