Petistas destacam cooperação do Brasil com África livre do colonialismo

DilmaafricaA presidenta Dilma Rousseff reforçou nesta quinta-feira( 21) a intenção do Brasil de fortalecer a parceria com as nações africanas, com base em um relacionamento livre das amarras coloniais. “Gostaria de dizer que essa é a mensagem que eu levarei todas as vezes que visitar o continente irmão da África, que é a seguinte: levar adiante um relacionamento absolutamente livre das práticas coloniais que infelicitaram o meu continente e o continente africano, e de todos os infernos coloniais que nós vivemos”, disse.

A afirmação de  Dilma foi feita em discurso lido no jantar oferecido pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, em homenagem aos presidentes e chefes das delegações africanas que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

Os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) elogiaram a postura brasileira de cooperar com os países africanos em bases igualitárias, rompendo com a lógica dos países ricos, ex-metrópoles,  que ainda  procuram impor modelos de cooperação  verticalizados.

“É de grande importância histórica o Brasil adotar uma política de cooperação com a África em bases solidárias, iniciada pelo governo Lula, em 2003, e agora  aprofundada com a presidenta Dilma”, disse Luiz Alberto.  “Nos últimos dez anos, os países africanos têm buscados modelos de desenvolvimento sustentável, e o Brasil tem importante contribuição a dar. Um modelo de cooperação que sepulta as amarras coloniais é de importância estratégica para o Brasil e os países africanos “, disse.

Segundo a deputada federal Benedita da Silva,  a intenção do governo agora é discutir as ações com os países nos próximos meses. No mês de julho, a presidente Dilma deve ir à África participar do encontro da União Africana. O convite foi feito pelo presidente do Benin e da instituição, Boni Yayi, que em março passado visitou a presidenta brasileira em Brasília.

Dilma afirmou que a busca por parcerias com a África representa uma mudança no foco da política externa brasileira, iniciada pelo seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Antes do governo do PT e aliados, a política externa brasileira estava voltada  principalmente para os Estados Unidos e a Europa e agora  foi redirecionada para os países africanos e latino-americanos, sem, contudo, prejudicar parcerias tradicionais.

“Nós queremos estabelecer com a África um processo de desenvolvimento com inclusão social e, por isso, colocamos tudo o que aprendemos, tudo o que conquistamos à disposição das lideranças africanas”, disse a presidenta.

Dilma, que também realizou diversas reuniões bilaterais com líderes africanos durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável esta semana, ressaltou os laços históricos da população brasileira, com “consciência da raiz africana” e prometeu um relacionamento igualitário. Entre as áreas de cooperação, a social,  a de  saúde e combate a Aids, agricultura e desenvolvimento econômico.

No jantar de quinta à noite, participaram  os  ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Celso Amorim (Defesa), Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além do presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Pedro Antonio Arraes Pereira, e do presidente da mineradora Vale, Murilo Ferreira. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, chegou para o jantar quase próximo do horário do seu encerramento. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou do jantar.

Equipe Informes, com agências

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