Segundo Pimenta, “é fundamental dar publicidade às despesas realizadas com contribuições criadas pela lei”. O deputado considera que as informações prestadas por tais entidades são demasiadamente limitadas, tanto em relação à receita quanto à despesa.
O Presidente da CMO sugere em outra emenda ampliar a Lei de Acesso à informação aos órgãos diretos e indiretos da administração pública. “Também recaem sobre essas empresas as regras de controle e transparência, por isso, é essencial que se garanta o atendimento aos princípios constitucionais de impessoalidade, moralidade e legalidade e economicidade na realização dessas despesas”, entende o deputado.
A terceira emenda no capítulo da transparência é com relação às empresas que fazem convênios com o poder público e recebem recursos públicos. Pimenta afirma que o fato do recurso ser aplicado por uma entidade privada não descaracteriza a natureza do recurso público. “Onde o dinheiro público vai, a regra da transparência acompanha junto. Por que razão uma entidade financiada com dinheiro público não seria alcançada pelas regras de transparência da Lei de Acesso à informação?”, questiona Paulo Pimenta.
O deputado defende que a Lei de Acesso à Informação não é simplesmente uma lei para as pessoas conhecerem os salários. Ele diz que a lei tem que promover uma mudança de cultura de gestores e de todos que mexe com o dinheiro público.
As três emendas foram acatadas pelo relator da LDO, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). A votação está marcada para amanhã, às 14h30.
Assessoria Parlamentar